Ruanda investe em ecoturismo e conservação para proteger gorilas e chimpanzés

Encravada no coração da África, Ruanda é um dos menores países do continente, com apenas 26 mil quilômetros quadrados. O país, que abriga vastas savanas, montanhas e florestas tropicais, é lar dos gorilas-das-montanhas e chimpanzés. Após o genocídio nos anos 1990, Ruanda se reinventa por meio do ecoturismo e da conservação ambiental.

Atualmente, turistas podem observar gorilas em seus habitats naturais, especialmente no Parque Nacional dos Vulcões, no norte do país. Os visitantes participam de caminhadas que variam de uma a oito horas, com um custo de US$ 1.500 por pessoa. Parte desse valor é destinada à preservação das espécies, que já ultrapassam mil indivíduos. Regras rigorosas garantem a segurança dos primatas, como a proibição de contato físico e a manutenção de distância.

Ecoturismo e Conservação

O Parque Nacional da Floresta de Nyungwe, ao sul, oferece a oportunidade de avistar chimpanzés. As caminhadas são semelhantes, com grupos pequenos e um custo médio de US$ 90 por pessoa. Além da observação de primatas, o parque conta com passarelas suspensas e trilhas para explorar a biodiversidade local.

No extremo leste, o Parque Nacional de Akagera é conhecido por sua diversidade de fauna, incluindo leões, elefantes e hipopótamos. Os safáris podem ser feitos de carro, barco ou a pé, proporcionando diferentes experiências aos visitantes. A hospedagem na região é mais acessível, com preços a partir de US$ 30.

Os esforços de conservação em Ruanda têm mostrado resultados positivos, permitindo que o país se destaque no turismo sustentável. A experiência de observar gorilas e chimpanzés em seu habitat natural é única e contribui para a conscientização sobre a importância da preservação das espécies.