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Bodegas Zárate e Pazo Señorans: a arte do albariño brilha na Galícia

A Denominação de Origem Rías Baixas destaca o albariño, cépage local. Recentes degustações de Pazo Señorans e Zárate revelaram complexidade dos vinhos. Eulogio Pomares e Marisol Bueno são figuras chave na produção de albariño. Albariños evoluem com o tempo, mostrando potencial de guarda surpreendente. Rías Baixas, com clima ideal, é crucial para a viticultura na Galícia.

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O vignoble de Rías Baixas, localizado na Galícia, Espanha, destaca-se pela produção do albariño, um cépage branco autóctone que se beneficia de um clima temperado, influenciado pela proximidade do Oceano Atlântico. A região, que abrange as províncias de Pontevedra e La Corogne, possui condições ideais para o cultivo dessa uva, com registros de sua presença datando da Antiguidade romana. A Denominación de Origen (DO) Rías Baixas foi estabelecida em 1988, mas sua notoriedade cresceu lentamente devido à fragmentação das propriedades vitícolas, onde a maioria dos produtores possui menos de um hectare.

Entre os produtores de destaque, Pazo Señorans e Zárate se sobressaem. Eulogio Pomares, da bodega Zárate, enfatiza a importância de práticas sustentáveis e de baixa intervenção na vinificação, resultando em vinhos que expressam a pureza do albariño. Seu vinho El Palomar é um exemplo de concentração e frescor, elaborado com uvas de baixo rendimento. Por outro lado, Marisol Bueno, da Pazo Señorans, tem se dedicado a mostrar o potencial de guarda do albariño, criando a cuvée Selección de Añada, que passa por um longo processo de envelhecimento.

As degustações realizadas por Roberto Petronio revelaram as nuances dos albariños de diferentes safras. O Selección de Añada 2016 da Pazo Señorans apresentou notas de pêssego e limão, enquanto o El Palomar de Zárate destacou-se pela intensidade de sabor e frescor. Em safras anteriores, como 2014 e 2013, ambos os vinhos mostraram evolução e complexidade, refletindo a diversidade e a riqueza do terroir da região.

A evolução dos albariños ao longo dos anos é notável, com cada safra apresentando características únicas. O Selección de Añada 2003, servido em magnum, exemplificou uma evolução lenta e refinada, enquanto o El Palomar dessa mesma safra trouxe uma acidez marcante e frescor mentolado. Essas experiências de degustação sublinham a importância do albariño como um vinho de qualidade, capaz de surpreender e encantar ao longo do tempo.

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