20 de jan 2025
Carro permanece preso em fenda de ponte que desabou há quase um mês no Maranhão
A ponte Juscelino Kubitschek desabou em dezembro, causando 14 mortes e três desaparecidos. Justiça Federal determinou que o DNIT retire um Fiat Palio preso na fenda em dez dias. O juiz apontou omissão do DNIT na manutenção da ponte, agravando a situação. Gabriel Assunção, proprietário do veículo, busca reparação de R$ 30 mil a R$ 100 mil. Acidente impactou drasticamente a renda de Gabriel, essencial para seu trabalho.
Carro do casal Gabriel Assunção, 30, e Laís Lucena, 28, está preso em fenda na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desde 22 de dezembro de 2024. (Foto: Arquivo pessoal/reprodução Instragram/@vshenrique)
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Um Fiat Palio de 2012 permanece preso em uma fenda resultante do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, que deixou 14 mortos e três desaparecidos. A Justiça Federal determinou, no dia 15, que o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) deve retirar o veículo em um prazo de dez dias. O proprietário, Gabriel Assunção, de 30 anos, depende do carro para seu trabalho no setor agropecuário.
Gabriel estava com sua esposa, Laís Lucena, de 28 anos, e a cunhada no momento do acidente. Ele relatou que a falta do automóvel impactou drasticamente sua renda, especialmente em um período crítico para vendas de defensivos agrícolas. O juiz Georgiano Rodrigues Magalhães Neto apontou indícios de negligência do DNIT em relação à infraestrutura da ponte, reconhecendo a importância do veículo para o trabalho de Gabriel.
O advogado de Gabriel, Daniel Andrade, solicitou uma liminar para garantir reparação por danos materiais e morais, pedindo entre R$ 30 mil e R$ 50 mil pelo carro e R$ 100 mil por danos morais. Caso a retirada do veículo não seja viável, a Justiça exige que o DNIT forneça um carro similar ao proprietário. Gabriel expressou sua angústia ao ver o carro preso na ponte, afirmando que sua vida mudou completamente sem o veículo.
Laís descreveu o momento do desabamento como "surreal", lembrando da tensão ao ver a ponte tremer e o caminhão cair. Gabriel, que percebeu rachaduras na estrutura, conseguiu dar ré e pedir que todos saíssem do carro antes do colapso. A situação não apenas afetou a mobilidade da família, mas também sua estabilidade financeira, com Gabriel lamentando a impossibilidade de visitar clientes sem o automóvel.
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