14 de fev 2025
Colisão entre helicóptero e avião nos EUA pode ter sido causada por falhas de comunicação
O NTSB investiga a colisão entre um helicóptero do Exército e um avião da American Airlines, que resultou na morte de 67 pessoas. Comunicações confusas na cabine do Black Hawk e falhas no altímetro podem ter contribuído para o acidente. A análise das gravações revela que instruções do controlador de tráfego aéreo podem não ter sido totalmente recebidas pela tripulação do helicóptero. A presença de apenas um controlador de tráfego aéreo no momento do acidente levanta questões sobre a segurança operacional. O acidente é o mais letal em 24 anos, reavivando preocupações sobre a segurança da aviação nos EUA.
31.jan.2025 - Equipes de busca e salvamento trabalham no Rio Potomac após a colisão e queda de um avião da American Airlines e um helicóptero Black Hawk (Foto: REUTERS/Jeenah Moon)
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O National Transportation Safety Board (NTSB) dos Estados Unidos revelou, nesta sexta-feira (14), que a colisão entre um helicóptero do Exército e um avião da American Airlines, ocorrida em 20 de janeiro, pode ter sido causada por uma informação de altitude incorreta. O acidente resultou na morte de 67 pessoas. O altímetro, que mede a altitude com base na pressão atmosférica, pode não ter fornecido dados precisos aos tripulantes. O NTSB anunciou que aprofundará a investigação sobre essa hipótese.
Além disso, o NTSB investiga possíveis falhas de comunicação na cabine do helicóptero Black Hawk momentos antes da colisão. A presidente do NTSB, Jennifer Homendy, destacou que a tripulação pode não ter recebido corretamente instruções do controlador de tráfego aéreo, o que pode ter contribuído para o acidente. A gravação de voz da cabine do Black Hawk não capturou partes cruciais das instruções, levando a uma interpretação errônea por parte da tripulação.
O acidente ocorreu durante a aproximação para pouso do voo 5342 da American Airlines, que vinha de Wichita, Kansas. O helicóptero estava em uma missão de treinamento, e a colisão aconteceu sobre o rio Potomac, a cerca de 300 pés de altitude, quando a altura máxima permitida era de 200 pés. A discrepância nas leituras de altitude entre o piloto instrutor e a capitã do helicóptero está sendo investigada, pois ambos relataram altitudes diferentes sem comentar sobre a divergência.
A investigação também examinará o trabalho na torre de controle, onde, segundo fontes, havia apenas um controlador em serviço quando deveriam estar dois. A Federal Aviation Administration (FAA) já identificou essa falha em seu relatório inicial sobre o acidente. Este incidente é considerado o mais letal em 24 anos, superando o acidente de 2001, que resultou na morte de 265 pessoas.
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