26 de mai 2025




Jovem motociclista de app morre após ser lançado em acidente em São Paulo
Acidente fatal em São Paulo levanta questões sobre segurança em mototáxis; Justiça investiga e empresa 99 oferece suporte às vítimas.
Foto:Reprodução
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Uma jovem de 22 anos, identificada como Larissa Barros Máximo Torres, faleceu em um acidente de moto na noite de sábado, 24 de outubro, em São Paulo. O incidente ocorreu na avenida Tiradentes, quando a moto que a transportava colidiu com a porta aberta de um carro de aplicativo.
O motorista do carro, que estava com dois passageiros, alegou que não se lembrava dos detalhes do acidente devido ao estado de embriaguez. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor. A Secretaria da Segurança Pública informou que o motociclista também foi levado ao hospital, mas não aguardou a chegada da polícia.
Larissa estava voltando do trabalho e havia recebido um prêmio como melhor funcionária. Sua família acompanhava a corrida pelo aplicativo e ficou alarmada ao não vê-la retornar. O tio, Carlos Alberto Torres, expressou indignação, questionando como duas pessoas embriagadas poderiam abrir a porta e causar uma tragédia.
Reação da Empresa
A empresa 99, responsável pela corrida de moto, lamentou o ocorrido e afirmou que está oferecendo suporte integral aos envolvidos, incluindo assistência psicológica e auxílio funeral. A companhia destacou que o motorista do carro não estava realizando uma corrida para a 99 no momento do acidente.
A Justiça de São Paulo já havia proibido o serviço de mototáxi na cidade, mas a 99 alega que opera legalmente. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a operação de mototáxis, temendo um aumento nos acidentes. A prefeitura instalou faixas de alerta na avenida onde ocorreu o acidente, destacando a proibição do serviço.
Investigação em Andamento
A Polícia Civil investiga o caso e planeja interrogar os envolvidos para esclarecer os fatos. O passageiro do carro que abriu a porta estava embriagado e não se recorda dos detalhes do acidente. O boletim de ocorrência aponta que ele era passageiro de um veículo que também operava como transporte por aplicativo.
A situação gerou polêmica sobre a segurança do serviço de mototáxi, com a administração municipal buscando regulamentações mais rigorosas. A 99, por sua vez, se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, reafirmando que não descumpre ordens judiciais.
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