17 de jan 2025
Polícia investiga presença de arsênio no sangue de familiares de suspeita de envenenamento
Deise Moura dos Anjos é a principal suspeita do caso do bolo envenenado. Instituto Geral de Perícia analisa sangue de familiares para detectar arsênio. Polícia Civil investiga outras mortes suspeitas no círculo familiar de Deise. Mensagens no celular mostram que Deise pesquisou sobre arsênio antes dos crimes. Caso revela intrigas familiares e manipulações, chocando o Brasil em Natal.
Foto: Reprodução
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As investigações sobre o caso do bolo envenenado em Torres, no Rio Grande do Sul, avançam com a análise de materiais genéticos de três familiares da principal suspeita, Deise Moura dos Anjos. A Polícia Civil solicitou a coleta de sangue do marido e do filho de Deise, Diego Silva dos Anjos, além de sua sogra, Zeli dos Anjos, para verificar a possível presença de arsênio em seus organismos. As amostras foram coletadas no Posto Médico Legal de Osório e enviadas ao Instituto Geral de Perícia (IGP).
Deise está presa desde 5 de janeiro, acusada de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio. Ela é suspeita de envenenar um bolo com arsênio, resultando na morte de três mulheres e deixando outras duas pessoas internadas, incluindo sua sogra, na véspera de Natal de 2024. A investigação, chamada de “Operação Acqua Toffana”, revela que Deise tinha um histórico de desavenças familiares, com sua sogra sendo um dos principais alvos.
A polícia já confirmou que o sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, também foi vítima de envenenamento por arsênio, ocorrido três meses antes do incidente do bolo. O veneno foi encontrado em amostras de leite em pó. Após a morte de Paulo, as autoridades começaram a investigar se Deise estava envolvida em outros crimes semelhantes, considerando a possibilidade de que ela tenha tentado envenenar outras pessoas.
Mensagens recuperadas do celular de Deise indicam que ela pesquisou sobre arsênio antes dos crimes e tentou ocultar suas ações manipulando a família. O delegado Marcos Veloso afirmou que todas as mortes por intoxicação no círculo de convivência de Deise estão sendo investigadas, sugerindo que a trama familiar é mais complexa do que aparenta. O caso, que começou como uma confraternização familiar, se transformou em uma tragédia que chocou o Brasil.
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