21 de jan 2025
Marido e sogra prestam depoimento em caso de envenenamento por arsênio em Torres
Deise Moura dos Anjos está presa desde janeiro de 2024 por triplo homicídio. A polícia confirmou arsênio na urina do marido, filho e sogra de Deise. A "Operação Acqua Toffana" investiga possível envenenamento do sogro. Mensagens no celular de Deise mostram pesquisas sobre arsênio antes dos crimes. Delegado afirma que todas as mortes por intoxicação no círculo familiar serão apuradas.
Foto: Reprodução
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Na última segunda-feira, dia 20 de janeiro de 2024, Diego Silva dos Anjos e Zeli Silva dos Anjos, marido e sogra da suspeita de envenenamento, prestaram depoimento à Polícia Civil em Arroio do Sal, no Rio Grande do Sul. As oitivas foram realizadas para confirmar a tese da polícia, que investiga Deise Moura dos Anjos por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio, após a identificação de arsênio na urina de seu marido e filho.
A substância foi detectada em exames realizados no último dia 14, no Posto Médico Legal de Osório. Além disso, a sogra de Deise também apresentou resultados positivos para arsênio. A polícia investiga a possibilidade de quando a substância foi ingerida, especialmente em relação à morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, ocorrida em setembro de 2024, que também é considerada um caso de envenenamento.
A investigação, denominada "Operação Acqua Toffana", revela um histórico de desavenças familiares, com a sogra sendo o principal alvo de Deise. A polícia já confirmou que Paulo Luiz foi envenenado com arsênio, encontrado em amostras de leite em pó. Mensagens recuperadas do celular de Deise indicam que ela pesquisou sobre arsênio antes dos crimes e tentou ocultar evidências, incluindo a intenção de cremar o corpo do sogro.
O delegado Marcos Veloso afirmou que a investigação se ampliará para incluir todas as mortes por intoxicação no círculo de convivência de Deise, uma vez que há indícios de que ela possa ter tentado envenenar outras pessoas além das vítimas do bolo. A polícia continua a coletar evidências e a análise do celular da suspeita ainda está em andamento.
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