28 de jan 2025
Suspeita de envenenamento assina recebimento de arsênio antes de mortes em família
Deise Moura dos Anjos é a principal suspeita do caso do bolo envenenado em Torres (RS). A Polícia Civil confirmou que Deise recebeu arsênio por correio, reforçando as acusações. A prisão temporária de Deise foi prorrogada por mais 30 dias para novas investigações. Investigadores apontam que Deise pode ter cometido homicídios em série na família. Mensagens e buscas no celular de Deise indicam planejamento dos envenenamentos.
Deise e o bolo envenenado com arsênio, que matou três mulheres da família de seu marido (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Ouvir a notícia:
Suspeita de envenenamento assina recebimento de arsênio antes de mortes em família
Ouvir a notícia
Suspeita de envenenamento assina recebimento de arsênio antes de mortes em família - Suspeita de envenenamento assina recebimento de arsênio antes de mortes em família
As investigações sobre o caso do bolo envenenado em Torres (RS), que resultou na morte de três membros da mesma família, revelaram que Deise Moura dos Anjos, familiar das vítimas e principal suspeita, recebeu uma encomenda de arsênio antes dos envenenamentos. Segundo o delegado Fernando Sodré, a Polícia Civil confirmou que a assinatura de Deise está no comprovante de entrega da substância, adquirida pela internet. Essa nova evidência é considerada crucial para a investigação, que já apontava Deise como a responsável pelos envenenamentos.
O delegado destacou que a situação, inicialmente vista como um problema isolado, revelou um padrão de homicídios em série. Deise teve sua prisão temporária prorrogada por mais 30 dias, durante os quais a polícia planeja coletar mais provas e formalizar o pedido de prisão preventiva. As investigações indicam que Deise pode ter envenenado quatro familiares entre setembro e dezembro de 2023, incluindo seu sogro, que morreu em setembro.
As vítimas fatais, que eram irmãs e sobrinha da sogra de Deise, foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, Tatiana Denize Silva dos Santos e Neuza Denize Silva dos Anjos. Além disso, uma criança de dez anos e a sogra de Deise foram hospitalizadas, mas sobreviveram. A polícia encontrou uma nota fiscal da compra do veneno no celular da suspeita, que também fez diversas buscas relacionadas a venenos antes dos crimes.
A defesa de Deise alega que as pesquisas foram realizadas após a detecção de arsênio no sangue das vítimas. Contudo, os investigadores afirmam que as buscas foram feitas em datas anteriores. Mensagens enviadas por Deise a familiares estão sendo analisadas como parte das provas. A defesa está em contato com peritos criminais para avaliar as evidências coletadas. A situação continua em desenvolvimento e novas informações podem surgir nas próximas atualizações.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.