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Mãe confessa ter envenenado vizinha para incriminá-la e livrar marido da prisão

Maria dos Aflitos confessou ter envenenado a vizinha para incriminá la. Francisco de Assis, marido de Maria, é acusado de envenenar cinco familiares. Livros nazistas em casa de Francisco indicam planejamento meticuloso dos crimes. Lucélia, inicialmente acusada, foi libertada após laudos descartarem sua culpa. Motivações incluem desprezo de Francisco pela família de Maria e pobreza.

Arroz consumido pela família passou por perícia, que mostrou presença de substância encontrada no chumbinho (Foto: TV Globo/Reprodução)

Arroz consumido pela família passou por perícia, que mostrou presença de substância encontrada no chumbinho (Foto: TV Globo/Reprodução)

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Maria dos Aflitos, presa por envolvimento no envenenamento que resultou na morte de cinco membros de sua família, confessou ter assassinado a vizinha Maria Jocilene da Silva com café envenenado. O depoimento, revelado pelo programa Fantástico, da TV Globo, indica que Maria pretendia simular um suicídio para incriminar Jocilene e livrar seu marido, Francisco de Assis Pereira da Costa, que está detido desde 8 de janeiro. O delegado Abimal Silva afirmou que a matriarca agiu sob a influência de um amor cego, buscando proteger o marido.

As investigações revelaram que Maria e Francisco desejavam se livrar da família, motivados por uma situação de pobreza e desprezo. Francisco, que controlava os alimentos da casa, é acusado de envenenar os filhos e netos de Maria com arroz contaminado por terbufós, um inseticida altamente tóxico. A polícia também encontrou livros nazistas na residência, com trechos que instruíam sobre venenos sem gosto e cheiro, reforçando a premeditação dos crimes.

Cinco pessoas da família morreram após ingerirem um arroz envenenado no dia 1º de janeiro, incluindo crianças. Outras quatro pessoas foram internadas, mas já receberam alta. A morte de duas crianças em agosto de 2024, inicialmente atribuída a cajus envenenados, agora é reavaliada após laudos periciais que descartaram essa hipótese. A promotoria investiga se Lucélia Gonçalves, presa anteriormente, foi detida injustamente.

Francisco apresentou várias versões sobre os eventos do Réveillon, contradizendo depoimentos de outros envolvidos. O comportamento dele, marcado por desprezo e aversão à família de Maria, foi considerado pela polícia como motivação para os crimes. O inquérito continua em andamento, com novas perícias e dados de celulares apreendidos sendo analisados. Maria e Francisco responderão pelas mortes de oito pessoas.

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