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Diretor do presídio da Polícia Civil é afastado após apreensão de celulares e dinheiro

Afastamento do diretor do presídio ocorreu após apreensão de celulares e dinheiro. Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi assassinado em novembro de 2024. Operação revelou corrupção policial e envolvimento de 26 agentes no caso. Delegado Alberto Pereira Matheus Junior é investigado por receber propina. Denúncias indicam que PCC cooptou policiais para eliminar Gritzbach.

Polícia apreendeu bolo de dinheiro (Foto: Gaeco)

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O diretor do Presídio Especial da Polícia Civil de São Paulo, Guilherme Solano, foi afastado após uma operação que encontrou 23 celulares e R$ 21.672,15 em dinheiro nas celas de policiais presos. A ação, realizada em 4 de fevereiro de 2025, envolveu a Corregedoria da Polícia Civil e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que também apreendeu outros itens proibidos, como drogas e eletrônicos. Os policiais Valdenir Paulo de Almeida, conhecido como "Xixo", e Valmir Pinheiro, apelidado de "Bolsonaro", estão entre os detidos.

A investigação se intensificou após o assassinato de Vinícius Gritzbach, um delator do PCC, em novembro de 2024. Gritzbach havia denunciado Xixo e Bolsonaro por extorsão e tráfico de drogas. Desde sua morte, a força-tarefa prendeu 26 pessoas, incluindo 17 policiais civis e 5 militares, suspeitos de envolvimento no crime. A operação no presídio revelou que os celulares eram usados para comunicação com o exterior, violando as regras da unidade.

A Corregedoria da Polícia Militar também está investigando 17 PMs por suposto envolvimento no assassinato de Gritzbach. Quatorze deles foram indiciados por organização criminosa e três por violência. O tenente Giovanni de Oliveira Garcia, chefe da escolta de Gritzbach, admitiu conhecer suas atividades ilícitas e revelou detalhes sobre a relação entre policiais e o delator.

A situação no presídio gerou pressão para que a unidade seja interditada devido às irregularidades encontradas. Uma reunião está marcada para discutir o futuro do local, que abriga atualmente 69 policiais detidos, investigados por diversos crimes, incluindo corrupção e tráfico de drogas. A Secretaria de Segurança Pública ainda não se manifestou sobre o afastamento de Solano.

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