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Justiça de São Paulo torna 12 réus por crimes ligados ao PCC e corrupção policial

Justiça de São Paulo tornou réus 12 acusados, incluindo policiais civis, por crimes. Esquema criminoso envolvia corrupção, homicídios e tráfico de drogas, segundo MP. Vinicius Gritzbach, delator do PCC, foi assassinado em 2022; mandantes identificados. Emilio Carlos Gongorra Castilho, "Cigarreira", é apontado como principal mandante. Investigação resultou em 26 prisões, incluindo policiais e empresários, até agora.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. (Foto: Reprodução/TV Globo)

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A Justiça de São Paulo tornou réus, nesta sexta-feira (27), doze pessoas, incluindo oito policiais civis, por crimes como lavagem de dinheiro, tráfico e corrupção, em conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação, que envolve o delator Vinicius Gritzbach, executado no ano passado, revela que a esposa de um dos policiais, Danielle Bezerra dos Santos, tinha conhecimento das atividades ilícitas do marido, Rogério de Almeida Felício. O Ministério Público (MP) denunciou os acusados e pediu que paguem R$ 40 milhões em reparação pelos danos causados.

O esquema criminoso, segundo o MP, envolvia uma "relação simbiótica" entre policiais e empresários, onde os agentes garantiam impunidade e desviavam investigações, enquanto os empresários lucravam com atividades ilegais. Além de corrupção e lavagem de dinheiro, os réus também estariam envolvidos em tráfico de drogas, homicídios e sequestros. Um caso emblemático é o assassinato de Gritzbach, que delatou os acusados e foi morto em um ataque no Aeroporto de Guarulhos.

A investigação sobre o assassinato é conduzida pela Polícia Civil, com Emilio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como "Cigarreira", apontado como mandante. Ele e seu comparsa, Diego do Amaral Coelho, são considerados foragidos. O crime, que resultou na morte de um motorista de aplicativo, foi registrado por câmeras de segurança. A SSP oferece R$ 50 mil de recompensa por informações sobre os foragidos, que podem estar escondidos no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.

Além dos mandantes, dezessete policiais militares foram presos por envolvimento na segurança privada de Gritzbach, o que é proibido pela corporação. A Polícia Federal também prendeu cinco policiais civis delatados por Gritzbach, incluindo o delegado Fabio Baena. No total, 26 pessoas já foram detidas nas investigações relacionadas ao caso, que continuam a ser apuradas pelas autoridades.

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