19 de fev 2025
Médico condenado por homicídio é acusado de abuso sexual por adolescente em Goiás
Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, cirurgião gástrico, é acusado de abuso sexual. A denúncia foi feita por uma adolescente de 17 anos em seu consultório. O médico já foi condenado em 2011 pela morte de sua ex mulher em 1999. Justiça negou prisão, mas impôs restrições, incluindo proibição de exercer a medicina. Outras pacientes também registraram ocorrências contra Alfredo, evidenciando gravidade.
Médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, condenado por matar a ex-mulher, é denunciado por abuso sexual, em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, cirurgião gástrico, foi denunciado por uma adolescente de 17 anos por abuso sexual durante uma consulta no Hospital Ruy Azeredo, em Goiânia. A jovem buscou atendimento em março de 2023 devido a dores no estômago. Segundo o Ministério Público de Goiás, o médico alegou que a adolescente tinha útero invertido e que realizaria uma manobra para corrigir a posição do órgão.
A denúncia relata que, após solicitar exames, Alfredo pediu que a jovem se despisse e se deitasse na maca, iniciando atos libidinosos sob o pretexto de ensinar a realizar um autoexame. Ele introduziu os dedos na vagina da adolescente, manipulando o órgão genital por cerca de um minuto e meio. Durante o ato, a mãe da jovem pediu que ele parasse, mas o médico afirmou que já havia corrigido a posição do útero.
O ginecologista Rogério Cândido, ouvido pela TV Anhanguera, afirmou que o procedimento descrito não tem respaldo técnico na ginecologia. Além disso, a denúncia menciona que outras pacientes já registraram ocorrências contra Alfredo, indicando uma habitualidade em sua conduta. A Justiça negou o pedido de prisão, mas impôs restrições ao médico, que está proibido de exercer a medicina e de sair de Goiânia sem autorização.
Alfredo Carlos já havia sido condenado em 2011 pela morte de sua ex-mulher, Magda Maria Braga de Mattos, em um caso ocorrido em 1999. Ele foi acusado de dopar a vítima e provocar sua morte ao misturar medicamentos. Após cumprir parte da pena, ele se mudou para Goiânia e foi preso novamente em 2015 durante uma palestra. O Conselho Regional de Medicina de Goiás ainda não foi notificado sobre a nova denúncia.
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