21 de fev 2025
Polícia conclui que Deise Moura dos Anjos envenenou quatro familiares em Torres
Deise Moura dos Anjos foi identificada como autora de homicídios familiares. Três vítimas morreram em dezembro de 2024 após comer bolo envenenado. Deise foi encontrada morta na cela da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Mensagens deixadas por Deise revelam ressentimento em relação à sogra. Ministério Público deve arquivar o processo devido à morte da acusada.
Em carta deixada na prisão, Deise afirmou que a sogra fez da vida dela de casa 'um inferno' (Foto: Reprodução/RBS TV)
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Nesta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2024, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu a investigação que aponta Deise Moura dos Anjos como responsável pelo homicídio de quatro membros de sua família em Torres. Os agentes relataram que três vítimas faleceram em dezembro de 2023 após ingerirem um bolo envenenado com arsênio, enquanto o sogro de Deise morreu três meses antes, após consumir alimentos contaminados que ela havia levado. Deise estava presa desde 5 de janeiro e foi encontrada morta em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
As investigações revelaram que Zeli dos Anjos, sogra de Deise, era o alvo do envenenamento. Zeli, que havia preparado o bolo, também foi hospitalizada, mas sobreviveu. As vítimas fatais incluíram as irmãs Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos, além de Tatiana Denize Silva dos Anjos, filha de Neuza. Durante um encontro familiar, sete pessoas comeram o bolo, resultando em três mortes e uma hospitalização.
A polícia encontrou cartas escritas à mão por Deise, nas quais expressava ressentimento em relação à sogra, afirmando: “Muito obrigada por esses 20 anos que fizeram da minha vida de casada um inferno”. Além disso, uma camiseta com declarações de inocência foi descoberta na cela. Com a morte de Deise, o Ministério Público deve solicitar o arquivamento do processo, uma vez que o Código Penal prevê a extinção da punibilidade em caso de falecimento do acusado.
A principal hipótese da polícia é que os crimes não tiveram motivação financeira, mas sim uma possível perturbação mental. O caso gerou grande comoção na cidade de Torres, especialmente pela gravidade dos crimes e pela relação familiar envolvida. A investigação detalhou que a criança de 10 anos que também consumiu o bolo sobreviveu e já se recuperou completamente.
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