27 de fev 2025
Polícia Civil aponta inconsistências nas declarações de PM e mulher em caso de assalto
A Polícia Civil do Rio reabriu investigação após inconsistências nas declarações. Josilene e Carlos Alberto acusaram Thiago e Igor de assalto, mas provas contradizem. Thiago e Igor apresentaram registros de trabalho e imagens que comprovam inocência. O policial militar alterou depoimento, confundindo horários do suposto roubo. Mobilização popular e cobertura da imprensa evidenciaram divergências na versão.
Thiago Marques Gonçalves (esq.) e Igor Melo de Carvalho (dir.) foram alvejados pelo policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus na madrugada de 24 de fevereiro de 2025. (Foto: Arquivo pessoal)
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro declarou que as declarações do policial militar da reserva, Carlos Alberto de Jesus, e da cabeleireira Josilene da Silva Souza são inconsistentes. Ambos incriminaram o mototaxista Thiago Gonçalves Marques e o estudante Igor Melo de Carvalho em um assalto ocorrido na madrugada da última segunda-feira. A corporação informou que o procedimento respeitou a legislação e que novos depoimentos revelaram divergências nas versões apresentadas.
Josilene relatou que teve seu celular roubado por assaltantes em uma moto azul, enquanto estava acompanhada de Carlos. Após o assalto, ela e o policial identificaram Thiago e Igor, que estavam em uma motocicleta. Carlos alegou que disparou contra Igor após vê-lo tentando sacar uma arma, mas nem a arma nem o celular foram encontrados. A identificação dos suspeitos foi feita por meio de fotografias, onde Josilene reconheceu ambos.
Thiago e Igor apresentaram provas de que não estavam envolvidos no crime. Thiago trabalhava como motorista de aplicativo desde as 22h, e Igor, como garçom em uma casa de samba, sendo visto em imagens de segurança saindo do trabalho após o horário do assalto. A Polícia Militar confirmou que um PM da reserva se apresentou como autor dos disparos e que um dos homens foi preso, enquanto o outro ficou sob custódia no hospital.
Na manhã de quarta-feira, Carlos alterou seu depoimento, afirmando que se confundiu sobre os horários do roubo e que viu Thiago e Igor fazendo "movimentos suspeitos". A PM afirmou que está colaborando com a investigação da Polícia Civil, que agora investiga a possibilidade de tentativa de homicídio no caso.
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