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Polícias Civil e Militar realizam operação para desmantelar 'resort' de Peixão no Rio

Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, é o chefe do TCP no Rio. A operação policial em 11 de março visou apreender armas e drogas em imóveis de Peixão. O "resort de luxo" de Peixão foi construído irregularmente em área de preservação. Confrontos durante a operação causaram interdições na Avenida Brasil e no ramal Saracuruna. Equipamentos da academia de Peixão foram apreendidos e serão usados pela polícia.

Homens do Batalhão de Choque avançam pelo Complexo de Israel (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Na manhã desta terça-feira, 11 de março de 2024, a Polícia Civil e a Polícia Militar do Rio de Janeiro realizaram uma operação no Complexo de Israel, na Zona Norte, para cumprir mandados de busca e apreensão relacionados ao traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, chefe do Terceiro Comando Puro (TCP). A ação visou demolir um complexo de imóveis, incluindo um “resort de luxo” que servia como base para armazenar armas e drogas. Durante a operação, houve intenso tiroteio, resultando na interdição temporária da Avenida Brasil e na suspensão da circulação dos trens do Ramal Saracuruna.

Os imóveis alvos da operação incluem uma residência de alto padrão em Parada de Lucas e uma academia equipada com aparelhos que ostentam o símbolo do TCP, a Estrela de Davi. Segundo a investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o “resort” foi construído de forma irregular em área de preservação ambiental, com significativa destruição de vegetação nativa e alteração do curso d’água. A operação busca coletar provas que fortaleçam as investigações sobre a associação criminosa e apreender materiais ilícitos, como armas e documentos.

Peixão, um dos criminosos mais procurados do estado, nunca foi preso e controla o Complexo de Israel, que abrange várias comunidades. Desde 2016, seu poderio bélico e a estrutura do TCP se expandiram, especialmente durante a pandemia. O traficante é conhecido por sua intolerância religiosa, tendo promovido ataques a terreiros de religiões de matriz africana na região.

Os equipamentos da academia, considerados de alta qualidade, foram apreendidos e serão utilizados pela Polícia Civil. O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, destacou que a ação judicial permitiu a apreensão dos aparelhos, que incluem simuladores e pesos, agora à disposição dos policiais na Cidade da Polícia. Peixão se autodenomina um “traficante evangélico”, alegando uma missão de “libertação” sobre a população local, o que tem sido utilizado como justificativa para sua atuação criminosa.

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