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Polícia paraguaia descobre túneis em celas de membros do PCC em penitenciária

Policiais paraguaios descobriram túneis em celas do PCC em Ciudad Del Este. A operação foi motivada por denúncias de um plano de fuga da facção criminosa. Foram apreendidos 23 facões, 20 objetos cortantes e 500 litros de bebida artesanal. Escavações dos túneis estavam em fase inicial, com diâmetros de 10 a 15 centímetros. Marcelo Rogelio Gnoato, líder do PCC, pediu transferência, mas foi negado.

Agentes apreenderam facões artesanais em túneis em celas do PCC no Paraguai (Foto: Obtido pelo UOL)

Agentes apreenderam facões artesanais em túneis em celas do PCC no Paraguai (Foto: Obtido pelo UOL)

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Na segunda-feira, policiais paraguaios descobriram dois túneis em celas do pavilhão de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) durante uma inspeção na penitenciária regional de Ciudad Del Este. A operação foi realizada após denúncias sobre um possível plano de fuga, parte de uma ação para aumentar a segurança na unidade prisional.

Durante a inspeção, os agentes apreenderam 23 facões, 20 objetos cortantes, 500 litros de bebida alcoólica artesanal e pacotes de papel de seda, utilizados para o consumo de maconha. Além disso, foram confiscados uma geladeira, cinco fogões elétricos, uma balança eletrônica e um fogão doméstico, que eram usados na preparação da bebida.

As autoridades informaram que a escavação dos túneis estava em fase inicial. Um dos túneis, encontrado no piso de uma cela, tinha 15 centímetros de diâmetro e 40 centímetros de profundidade, enquanto o outro, localizado sob uma cama de madeira, apresentava 10 centímetros de diâmetro e 30 centímetros de profundidade. O Departamento de Criminalística irá investigar os destinos finais dos túneis.

As investigações seguem para identificar os responsáveis pelo plano de fuga e os envolvidos em atividades ilícitas na penitenciária. Este é o segundo incidente relacionado ao PCC no sistema prisional paraguaio em um intervalo de 15 dias. Recentemente, Marcelo Rogelio Gnoato, conhecido como Alemão, um dos líderes da facção criminosa, solicitou transferência para um pavilhão do PCC, mas seu pedido foi negado.

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