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Mafia italiana intensifica operações de narcotráfico em Colombia com novas prisões

A Camorra e a 'Ndrangheta intensificam operações de narcotráfico na Colômbia. Emanuele Gregorini, líder mafioso, foi preso em Cartagena de Indias. Colaboração entre polícia colombiana e autoridades italianas é crescente. Produção de cocaína na Colômbia atinge 253 mil hectares em 2023. Mafias europeias buscam alianças com grupos colombianos para garantir o tráfico.

Miembros del Ejército colombiano en Antioquia, Colombia, el 5 de mayo de 2022 (Foto: Juancho Torres/Getty Images)

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A presença da mafia italiana na Colômbia tem se intensificado, com a Camorra e a 'Ndrangheta se envolvendo ativamente no narcotráfico. Recentemente, operações conjuntas entre a polícia colombiana e autoridades italianas resultaram na captura de líderes mafiosos, como Emanuele Gregorini, conhecido como Dollarino, em Cartagena de Indias. Ele era procurado por mais de 190 países e liderava o Sistema Mafioso Lombardo, que inclui as maiores mafias da Itália.

As autoridades colombianas informaram que Gregorini gerenciava o transporte de drogas da Colômbia para a Europa. Em outubro, outros dois membros da Camorra, Gustavo Nocella e Luigi Belvedere, foram presos em Medellín. Nocella coordenava a logística do transporte de cocaína para Amsterdã, enquanto Belvedere, considerado um dos criminosos mais perigosos, tentava estabelecer laços com o Clan do Golfo, oferecendo R$ 750 mil para um plano de fuga.

A mafia italiana tem encontrado na Colômbia um ponto estratégico para suas operações, aproveitando a infraestrutura logística do país. A pesquisadora Sara García, do Insight Crime, destacou que a mafia agora busca negociar diretamente a cocaína, visando reduzir custos e garantir a qualidade do produto. Historicamente, as mafias italianas negociavam com os cartéis colombianos, mas a desmobilização dessas estruturas abriu espaço para uma atuação mais direta.

Apesar dos esforços do governo colombiano no combate ao narcotráfico, a produção de cocaína continua a crescer. Em 2023, a Organização das Nações Unidas (ONU) reportou que a Colômbia tinha 253 mil hectares de cultivo de coca, cinco vezes mais do que em 2013. A demanda internacional por cocaína permanece alta, especialmente na Europa, o que incentiva a colaboração entre mafias europeias e grupos colombianos, como o Clan do Golfo.

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