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Ministério Público denuncia 14 por tráfico internacional ligado ao PCC e máfia italiana

O MPF denunciou 14 pessoas ligadas ao tráfico internacional do PCC na Operação Mafiusi. Willian Barile Agati é apontado como líder do esquema, com forte conexão à ‘ndrangheta. O grupo operou por cinco anos, enviando cocaína ao exterior via Porto de Paranaguá. Lavagem de dinheiro era feita por compra de imóveis e agenciamento de jogadores. Agati nega as acusações e seu advogado defende sua honestidade e legalidade das provas.

Foto: Reprodução

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 14 pessoas ligadas ao tráfico internacional do Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme revelado na Operação Mafiusi, realizada pela Polícia Federal em dezembro. Os denunciados enfrentam acusações de organização criminosa e associação para o tráfico, sendo esta a primeira denúncia resultante da investigação. O grupo teria vínculos com a máfia italiana ‘ndrangheta, e as cargas de cocaína eram enviadas à Europa, principalmente pelo Porto de Paranaguá, no Paraná, operando por cinco anos, desde 2019.

A denúncia descreve que os envolvidos atuaram de forma organizada, com hierarquia e divisão de tarefas. O MPF afirma que todos tinham consciência da ilicitude de suas ações e integraram uma organização criminosa de caráter transnacional, conectada a outras facções. A estrutura do grupo é considerada complexa e com alto poder financeiro, utilizando celulares com SKYECC, uma rede de comunicação criptografada, além de movimentações financeiras significativas e lavagem de ativos por meio da compra de imóveis e agenciamento de jogadores de futebol.

O empresário Willian Barile Agati, identificado como o líder do esquema, é acusado de tentar despachar 554 kg de cocaína para o Porto de Valência, na Espanha, em dezembro de 2020. As drogas foram apreendidas em dois contêineres. Agati nega as acusações e contesta a legalidade das provas. Seu advogado, Eduardo Maurício, defende que ele é um empresário honesto. Agati, preso em janeiro, é apontado como responsável pelo controle das remessas de drogas e pela lavagem de dinheiro.

Outro denunciado é João Carlos Camisa Nova Júnior, conhecido como Don Corleone, que teria colaborado com Agati no envio de cocaína à Europa, utilizando navios e um jato particular Falcon 50. A aeronave foi utilizada pelo PCC para transportar drogas à Bélgica. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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