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Emojis disfarçam discursos de ódio e abuso sexual nas redes sociais, alerta SaferNet

Aumento de 35% no uso de emojis para incitação ao ódio preocupa; SaferNet desenvolve ferramenta para identificação e alerta sobre riscos.

Discursos de ódio nas redes sociais: emojis ganham significados muito diferentes dos originais e não são entendidos por todo mundo (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

Discursos de ódio nas redes sociais: emojis ganham significados muito diferentes dos originais e não são entendidos por todo mundo (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

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Um levantamento da organização não governamental SaferNet revelou que o uso de emojis nas redes sociais tem sido amplamente associado a discursos de ódio e assédio sexual, especialmente contra crianças e adolescentes. Em 2023, foram identificados 1,3 mil casos de emojis, siglas e hashtags com conotação negativa, um aumento de 35% em relação a dois anos atrás. Esses símbolos, que antes tinham significados inocentes, agora são reinterpretados para dificultar a identificação por parte de autoridades e responsáveis.

Para combater essa prática, a SaferNet desenvolveu uma ferramenta que ajuda a identificar esses códigos. A Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça, está colaborando com estados para investigar crimes cibernéticos. Em Minas Gerais, a Polícia Civil está mapeando as características dos usuários que utilizam esses emojis de forma maliciosa.

Especialistas sugerem que a prevenção deve ocorrer em várias frentes. Além da investigação policial, é fundamental que as famílias monitorem a atividade online de seus filhos. Escolas também desempenham um papel importante, observando comportamentos e oferecendo suporte. Um colégio em Belo Horizonte, por exemplo, criou um grupo de ajuda para combater agressões virtuais.

A empresária Michele Duarte, preocupada com a segurança de seus filhos, instalou aplicativos de monitoramento em seus celulares e promoveu conversas sobre o uso seguro da internet. A conscientização sobre o uso de emojis e a proteção contra discursos de ódio são essenciais para garantir um ambiente digital mais seguro para todos.

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