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Aumento de crimes sexuais digitais no Brasil gera preocupação e busca por justiça

Cresce o uso de deepfakes para crimes sexuais na Coreia do Sul, com mais de 900 vítimas em escolas e apenas 23 prisões em 964 casos.

Ilustração de Leah Abucayan/CNN/Getty/Adobe Stock (Foto: Leah Abucayan/CNN/Getty/Adobe Stock)

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O fenômeno do "revenge porn" e crimes sexuais digitais tem crescido na Coreia do Sul, com um aumento alarmante no uso de deepfakes para criar pornografia não consensual. Entre janeiro e novembro de 2022, mais de 900 relatos de vítimas foram registrados em escolas, enquanto a polícia fez apenas 23 prisões em 964 casos.

Um caso emblemático é o de Ruma, que teve sua imagem manipulada e compartilhada em um grupo no aplicativo Telegram. Os comentários eram desumanizadores e a ameaçaram com a divulgação das imagens. Ruma, que era estudante universitária, relatou que o incidente destruiu sua confiança no mundo. A polícia, ao ser acionada, informou que a identificação dos responsáveis seria difícil devido à política de privacidade do Telegram.

Diante da ineficácia das investigações, Ruma e outros estudantes buscaram ajuda da ativista Won Eun-ji, que infiltrou o grupo onde as imagens eram compartilhadas. Após quase dois anos de coleta de informações, a polícia prendeu dois ex-alunos da Seoul National University. O principal acusado foi condenado a nove anos de prisão.

Legislação e resposta das autoridades também têm sido um foco. Em setembro de 2022, o governo sul-coreano aprovou uma emenda que aumenta as penas para a posse e visualização de deepfakes. Apesar disso, a resposta policial ainda é considerada lenta. O legislador Kim Nam-hee afirmou que as investigações têm sido muito passivas.

A pressão sobre plataformas digitais, como o Telegram, aumentou. A empresa anunciou que começará a compartilhar dados de usuários com as autoridades. Em janeiro de 2023, a polícia sul-coreana conseguiu obter dados relacionados a crimes, resultando em quatorze prisões.

As vítimas, como Ruma e uma professora identificada apenas como Kim, relatam a falta de empatia pública e a dificuldade em obter justiça. Kim, que também foi alvo de deepfakes, destacou a falta de apoio e compreensão em relação ao impacto desses crimes. As vítimas esperam que as autoridades e a sociedade ofereçam mais suporte e proteção no futuro.

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