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Deepfakes: nova forma de violência digital afeta mulheres e celebridades

Deepfakes sexuais geram preocupação crescente; casos de Taylor Swift e outras celebridades evidenciam a urgência de combate à violência digital.

Taylor Swift, Gal Gadot e outras celebridades são expostas em deepfakes íntimos feitos por inteligência artificial (IA). (Foto: Divulgação)

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A popularização dos deepfakes tem gerado preocupações sobre a violência digital, especialmente contra mulheres. Recentemente, Taylor Swift foi alvo de imagens falsas que viralizaram nas redes sociais, levando sua equipe jurídica a agir rapidamente para remover o conteúdo. Esse tipo de manipulação digital, que simula vídeos íntimos sem consentimento, causa danos reais à reputação e à saúde mental das vítimas.

Celebridades como Gal Gadot e Emma Watson já enfrentaram situações semelhantes, com seus rostos inseridos em montagens pornográficas. A atriz Scarlett Johansson também se manifestou sobre o tema, descrevendo a internet como um "abismo de escuridão". Esses casos refletem um problema que afeta mulheres comuns diariamente, segundo especialistas.

O advogado criminalista Davi Gebara destaca que, mesmo sem nudez real, o dano é concreto e as vítimas têm direito à reparação. No Brasil, a criação e disseminação de deepfakes sexuais podem ser punidas com até cinco anos de reclusão, conforme o artigo 218-C do Código Penal. A Lei Maria da Penha também prevê agravantes quando a vítima é mulher.

Gebara enfatiza que a responsabilização dos autores é possível, inclusive por vias cíveis. A ausência de nudez real não exime o autor de responder por crimes contra a honra e violência psicológica. "Trata-se de uma nova face da violência de gênero," afirma, ressaltando a necessidade de combate firme a essa prática.

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