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Três homens são presos por manterem vítimas em condições análogas à escravidão em Minas Gerais

Três homens foram presos em Planura, MG, por manter um homem e uma mulher em condições análogas à escravidão. O Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou R$ 1,3 milhão em indenizações, incluindo R$ 1 milhão por danos morais e R$ 2 milhões por danos coletivos. As vítimas, aliciadas com promessas de trabalho e moradia, receberam assistência após a prisão dos suspeitos. O caso, que envolveu violência física e psicológica, foi investigado após denúncia ao Disque 100.

Iniciais de patrões aliciadores foram tatuadas na vítima para representar "posse", segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). (Foto: MTE/Divulgação)

Iniciais de patrões aliciadores foram tatuadas na vítima para representar "posse", segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). (Foto: MTE/Divulgação)

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Três homens, de 57, 40 e 24 anos, foram presos em Planura, Minas Gerais, por manter um homem e uma mulher em condições análogas à escravidão. As vítimas foram aliciadas com promessas de trabalho, moradia e alimentação. O caso foi investigado após denúncia ao Disque 100, que relatou graves violações de direitos humanos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou R$ 1,3 milhão em indenizações, incluindo R$ 1 milhão por danos morais e R$ 2 milhões por danos coletivos. Além disso, o MPT requer que os acusados paguem R$ 300 mil referentes a verbas salariais e rescisórias, além da anotação do contrato de trabalho na carteira do trabalhador entre 2016 e 2025.

As vítimas, um homem de 32 anos e uma mulher de 29 anos, foram submetidas a diversas violências. O homem, homossexual, foi forçado a tatuar as iniciais de seus patrões como "símbolo de posse" e sofreu agressões físicas, psicológicas e sexuais. A mulher, transexual e uruguaia, também foi mantida em condições abusivas, embora não tenha sofrido as mesmas violências.

Os suspeitos, que formam um trisal e atuavam como contador, administrador e professor, aliciavam pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade. Eles prometiam trabalho e a oportunidade de concluir o ensino médio e fazer cursos profissionalizantes. As vítimas foram acolhidas pela Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pela Unipac, onde recebem assistência médica, psicológica e jurídica.

Os três homens estão detidos na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, e enfrentam acusações de tráfico de pessoas para exploração de trabalho em condições análogas à escravidão.

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