Fotos das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo (Foto: Reprodução)

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Ministério Público pede condenação de sete acusados por incêndio no Ninho do Urubu - Ministério Público pede condenação de sete acusados por incêndio no Ninho do Urubu

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou a condenação de sete pessoas pelo incêndio culposo que ocorreu no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em fevereiro de 2019. O incidente resultou na morte de dez adolescentes e ferimentos em outros três. O pedido foi feito pela Promotoria de Justiça vinculada à 36ª Vara Criminal da Capital.

Após uma investigação que durou mais de três anos, o MPRJ ouviu mais de quarenta testemunhas e concluiu que os acusados, que ocupavam cargos de responsabilidade no CT, tinham plena ciência das condições irregulares do local. O incêndio, que começou devido a um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado, poderia ter sido evitado, segundo a promotoria.

Irregularidades no CT

O MPRJ destacou que o Ninho do Urubu operava sem alvará de funcionamento e já havia sido interditado diversas vezes por irregularidades. Além disso, o local apresentava falhas de segurança, como a falta de um sistema de combate a incêndios e a presença de materiais altamente inflamáveis nas estruturas dos contêineres que serviam como alojamento.

Os acusados incluem Antonio Marcio Mongelli Garotti e Marcelo Maia de Sá, ex-diretores do Flamengo, além de engenheiros e representantes da empresa responsável pelos contêineres. Embora onze pessoas tenham sido inicialmente denunciadas, algumas foram excluídas do processo por não estarem vinculadas ao fato ou por terem suas ações consideradas irrelevantes para o crime.

Consequências e Penas

O MPRJ argumenta que a tragédia, considerada a maior da história do Flamengo, poderia e deveria ter sido evitada. As penas para os acusados podem variar de um ano e quatro meses a quatro anos, com possibilidade de aumento. O caso segue em tramitação judicial, com a expectativa de que a justiça seja feita em memória das vítimas.

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