Quatro pessoas são presas por feminicídio da professora Fernanda Bonin em São Paulo

A investigação sobre a morte da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, ganhou novos desdobramentos. Quatro pessoas foram presas até o momento, incluindo Jane Maria da Silva, que se entregou à polícia. Um quinto suspeito permanece foragido. O caso, inicialmente tratado como latrocínio, agora é investigado como feminicídio.

A ex-esposa da professora, Fernanda Fazio, foi presa como mandante do crime. Fazio, de 45 anos, teria encomendado o assassinato por ciúmes após o término do relacionamento. A motivação do crime está sendo apurada, mas a polícia acredita que a ex-esposa ficou inconformada ao saber que Bonin estava em um novo relacionamento e havia recebido uma proposta de trabalho na Alemanha.

A professora desapareceu em 27 de abril, após atender um chamado da ex-esposa, que alegou problemas com seu carro. Fazio teria presenciado o rapto de Bonin na Avenida Jaguaré, onde a vítima foi abordada. O corpo foi encontrado no dia seguinte, em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, com sinais de estrangulamento.

Detalhes da Investigação

Os investigadores identificaram Rosemberg Joaquim de Santana como o executor do crime, que teria contratado outras três pessoas para ajudar no assassinato. João Paulo Bourquin foi preso após ser reconhecido em imagens de câmeras de segurança abandonando o carro da professora. O veículo foi encontrado em uma rua próxima ao local do crime.

Jane Maria, que também foi vista na cena do crime, se entregou à polícia e teve sua prisão mantida. Um terceiro suspeito, Ivo Resende dos Santos, continua foragido. A polícia investiga o papel de cada um dos envolvidos no crime, que chocou a comunidade e levantou questões sobre a violência contra mulheres.