Niterói investe R$ 55 mil para translado e sepultamento de Juliana Marins

A Prefeitura de Niterói custeou o translado do corpo de Juliana Marins, uma publicitária de 26 anos que faleceu após uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia. O valor de R$ 55 mil foi depositado na conta da família na última quinta-feira. Juliana será sepultada em sua cidade natal, Niterói, mas ainda não há data definida para o retorno do corpo ao Brasil.

A família de Juliana expressou insatisfação com a divulgação das informações sobre a autópsia. O laudo, apresentado pelo médico legista Ida Bagus Alit, indicou que a causa da morte foi trauma, mas detalhes sobre o momento exato da morte permanecem confusos. Mariana Marins, irmã de Juliana, afirmou que soube das informações pela mídia, sem aviso prévio das autoridades.

Manoel Marins, pai de Juliana, está em Bali acompanhando os trâmites e também não foi informado diretamente sobre os resultados da autópsia. Mariana criticou a falta de respeito no tratamento da informação, afirmando que seu pai só saberia dos detalhes à noite, no horário local. Ela questionou a cronologia apresentada pelo legista, que sugere que a morte ocorreu entre 12 e 24 horas antes do resgate, o que gera incertezas sobre o que realmente aconteceu.

Imagens de turistas mostram Juliana viva pelo menos três horas após a queda inicial, quando ela pediu ajuda. A família possui registros que contradizem a versão do legista, que afirmou que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após o trauma. A situação gera um clima de angústia e incerteza para os familiares, que buscam esclarecimentos sobre a morte da jovem.