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Ataques antissemitas em Austrália: sinagoga incendiada e restaurante invadido

A onda de ataques antissemitas em Melbourne gera preocupação, com incêndios em sinagogas e invasões a estabelecimentos israelenses.

Sete Network Austrália (Foto: Reprodução)

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Um homem incendiou a porta de uma sinagoga em Melbourne durante o Shabbat, enquanto um grupo de manifestantes invadiu um restaurante israelense na noite de sexta-feira. Esses incidentes fazem parte de uma onda crescente de ataques antissemitas nas cidades australianas.

Cerca de 20 pessoas estavam na sinagoga, localizada na Albert Street, quando o ataque ocorreu às 20h. O homem, que ainda não foi identificado, despejou um líquido inflamável na porta e ateou fogo, mas ninguém ficou ferido. Os bombeiros rapidamente controlaram o incêndio.

Em um incidente separado, aproximadamente 20 manifestantes entraram no restaurante israelense Miznon, na Hardware Lane, gritando slogans hostis. Um homem de 28 anos foi preso por obstruir a polícia e liberado após ser notificado. Testemunhas relataram que o grupo gritava "Morte ao IDF" antes de chegar ao local.

Investigação em Andamento

A polícia de Victoria também investiga um terceiro ataque, onde três veículos foram incendiados em Greensborough. Os suspeitos picharam os carros e as paredes de um negócio que já havia sido alvo de protestos a favor da Palestina. A unidade de investigação de segurança, parte do comando de contraterrorismo, está analisando todos os incidentes, embora ainda não tenham sido classificados como atos de terrorismo.

Desde o final do ano passado, a comunidade judaica na Austrália, composta por cerca de 117 mil pessoas, tem enfrentado um aumento de ataques antissemitas, incluindo incêndios em sinagogas e pichações com suásticas.

Reações da Comunidade

Líderes e autoridades locais condenaram os ataques. A Premier de Victoria, Jacinta Allan, afirmou que o ataque à sinagoga foi "desenhado para destruir a paz e traumatizar famílias judaicas". O prefeito de Melbourne, Nicholas Reece, descreveu o ato como "chocante" e reafirmou que a cidade não tolerará esse tipo de comportamento.

Alex Ryvchin, co-CEO do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, pediu uma condenação unânime a esses crimes, ressaltando que os responsáveis devem ser confrontados com a força da lei.

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