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Crise climática agrava desigualdades e desafios nas favelas brasileiras

A crise climática afeta severamente as favelas, com urbanização desordenada. O F30 (Favela 30) surge após o G20, focando em questões ambientais locais. Novo capítulo no Plano Diretor do Rio de Janeiro prioriza favelas e comunidade. Desastres climáticos intensificam desigualdades, afetando saúde e infraestrutura. Ações integradas são essenciais para mitigar impactos e promover resiliência.

Morro da Mangueira, no Rio (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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A crise climática é uma realidade inegável, com impactos severos nas favelas, que enfrentam desafios sociais e ambientais. Caracterizadas por urbanização desordenada e infraestrutura precária, essas comunidades são particularmente vulneráveis a eventos climáticos extremos, como inundações e deslizamentos de terra, especialmente durante períodos de chuvas intensas. A falta de planejamento urbano adequado força populações a se estabelecerem em áreas de risco, como encostas e margens de rios, exacerbando a situação.

Após o G20 das Favelas, surge o F30 (Favela 30), que visa abordar questões ambientais cruciais para esses territórios. A ausência de áreas verdes e a alta densidade populacional contribuem para o efeito de ilhas de calor, piorando as condições de vida. Além disso, a escassez de saneamento básico, um dos maiores desafios enfrentados, intensifica a crise hídrica, tornando a situação ainda mais crítica para os moradores.

As desigualdades sociais se aprofundam, pois as populações de baixa renda têm menos recursos para se adaptar ou se recuperar de desastres. A migração forçada por eventos climáticos extremos gera deslocamentos internos, sobrecarregando os serviços públicos. Os impactos na saúde são alarmantes, com o aumento de doenças transmitidas por vetores, como dengue e zika, agravados pela combinação de calor extremo e falta de infraestrutura.

É essencial que se aposte em modelos de cidades sustentáveis e socialmente justas, com infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem e habitações seguras. O Plano Diretor do Rio de Janeiro inclui um capítulo específico sobre favelas, destacando a importância da participação efetiva dessas comunidades. A crise climática demanda uma abordagem integrada, que una políticas públicas, participação comunitária e inovações tecnológicas, reconhecendo o potencial de resiliência e inovação das favelas quando recebem o suporte necessário.

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