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Cidades enfrentam calor extremo e buscam soluções para mitigar a crise climática

O Brasil enfrenta ondas de calor severas, com sensação térmica de 62,5°C no Rio. Desigualdade climática é evidente, com variações de até 10°C entre bairros. A crise climática já impacta a saúde e a educação, exigindo ações urgentes. Medidas como arborização e telhados verdes são essenciais para mitigar o calor. A crise climática deve ser prioridade para governantes e cidadãos, ou enfrentaremos graves consequências.

Escolas do Rio de Janeiro adotam medidas contra calor extremo e investem em intervalos com banhos de mangueira (Foto: Divulgação)

Escolas do Rio de Janeiro adotam medidas contra calor extremo e investem em intervalos com banhos de mangueira (Foto: Divulgação)

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A crise climática, que parecia distante, já se manifesta com intensidade em 2024, com cada mês sendo o mais quente da história. O aumento das temperaturas ultrapassou a média de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, e cientistas preveem que este ano pode chegar a 1,7°C. O fenômeno La Niña intensifica o calor, com a sensação térmica em algumas regiões superando 50°C. A falta de ação efetiva por parte das autoridades é alarmante, especialmente em cidades como o Rio de Janeiro, onde a Secretaria Municipal de Saúde já declarou nível 4 de alerta.

As previsões para o futuro são preocupantes, com cidades como Cuiabá e Belém enfrentando mais de 200 dias de calor extremo por ano em três décadas. A ineficácia das medidas atuais, como a elaboração de protocolos de calor, é evidente sem um planejamento integrado entre prefeitura e estado. A falta de climatização em escolas e o sofrimento de trabalhadores expostos ao calor extremo são questões que exigem atenção imediata. A pressão da população sobre os governantes é crucial para garantir que essas necessidades sejam atendidas.

Soluções baseadas na natureza são essenciais para mitigar os efeitos da crise climática. A arborização urbana, como corredores verdes e telhados verdes, não apenas reduz a temperatura, mas também melhora a qualidade de vida nas cidades. Em São Paulo, a diferença de temperatura entre áreas ricas e pobres pode chegar a 9°C, evidenciando a desigualdade climática. A implementação de parques, hortas urbanas e restauração de áreas verdes traz benefícios múltiplos, como a redução de enchentes e o aumento da biodiversidade.

As temperaturas extremas já resultaram em três ondas de calor no Brasil em 2025, com registros de 62,5°C de sensação térmica no Rio de Janeiro. Essa situação expõe a desigualdade climática, onde a temperatura pode variar até 10°C entre bairros na mesma cidade. A crise climática deve ser uma prioridade para governantes e cidadãos, pois a inação pode levar a consequências devastadoras. É imperativo que ações efetivas sejam tomadas para evitar que a situação se agrave ainda mais.

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