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Aquecimento global avança e ameaça cidades brasileiras com desaparecimento iminente

Recife pode se tornar inabitável nas próximas décadas devido à elevação do mar. Atafona enfrenta erosão severa, perdendo até 3 metros de território anualmente. A Baía da Babitonga pode desaparecer até 2050, segundo pesquisas alarmantes. O Pantanal sofre com queimadas e seca extrema, podendo ser extinto até 2070. Especialistas alertam sobre a urgência em reverter a extinção dos corais marinhos.

Troco. Na fluminense Atafona, o mar invade áreas residenciais e engole tudo o que vê pela frente. No Recife, as inundações são corriqueiras e especialistas projetam um descontrole do fluxo das águas se nada for feito nos próximos anos. (Foto: Mauro Pimentel/AFP e iStockphoto)

Troco. Na fluminense Atafona, o mar invade áreas residenciais e engole tudo o que vê pela frente. No Recife, as inundações são corriqueiras e especialistas projetam um descontrole do fluxo das águas se nada for feito nos próximos anos. (Foto: Mauro Pimentel/AFP e iStockphoto)

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A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris pode intensificar a exploração de petróleo e gás, agravando a crise climática global. O Brasil enfrenta sérios riscos, com Recife figurando entre as cidades mais ameaçadas, ocupando a 16ª posição segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A capital pernambucana, junto a outras regiões como Atafona e a Baía da Babitonga, está sob ameaça de desaparecimento devido à elevação do nível do mar e à erosão.

Em Atafona, a erosão avança até 2,7 metros por ano, resultando na destruição de mais de 500 construções e submersão de quarteirões. A Baía da Babitonga pode desaparecer até 2050 se as tendências atuais persistirem. O climatologista Carlos Nobre alerta que, sem ações para conter o aquecimento global, o Pantanal poderá ser extinto até 2070, com uma redução de mais de 30% de sua área desde 1985.

O biólogo marinho Vinícius Nora destaca que, se a temperatura global aumentar 2 graus Celsius, 99% dos corais podem morrer. A ocupação desordenada e a destruição de áreas naturais em Recife e Atafona agravam a situação. A cidade pernambucana, com apenas 4 metros acima do nível do mar, enfrenta um futuro incerto, com previsões de que a água poluída possa inviabilizar o abastecimento.

Para mitigar os danos, a prefeitura de Recife implementa o Programa Promorar, que busca melhorar a infraestrutura urbana e a drenagem. A secretária-executiva Beatriz Menezes afirma que, embora os problemas sejam históricos, as obras visam reduzir os impactos das chuvas. A Baía da Babitonga também sofre com a ocupação irregular e a destruição da vegetação costeira, tornando-se vulnerável a eventos climáticos extremos.

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