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Mudanças climáticas elevam risco de incêndios devastadores em Los Angeles, aponta estudo

Estudo da World Weather Attribution revela que mudanças climáticas aumentam em 35% a probabilidade de incêndios em Los Angeles. A temporada de incêndios se alonga, enquanto chuvas que normalmente controlam o fogo diminuem. Ventos de Santa Ana intensificam incêndios, transformando pequenas ignições em grandes desastres. Desde 1850, a duração da temporada de incêndios aumentou em cerca de 23 dias. A queima de combustíveis fósseis continua a agravar a frequência e intensidade dos incêndios devastadores.

Inferno. Helicóptero despeja água em um dos muitos incêndios que devastaram Los Angeles este mês. (Foto: AFP)

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Um estudo da World Weather Attribution revelou que as mudanças climáticas desempenharam um papel significativo nos incêndios devastadores em Los Angeles. As condições climáticas que contribuíram para esses incêndios tornaram-se 35% mais prováveis devido ao aquecimento global. A pesquisa destaca que a temporada de incêndios na região está se estendendo, enquanto as chuvas, que normalmente ajudam a conter os focos de fogo, estão diminuindo.

A Dra. Clair Barnes, do Imperial College de Londres e principal autora do estudo, afirmou: "As mudanças climáticas aumentaram o risco dos devastadores incêndios florestais de Los Angeles." Ela explicou que as condições de seca estão se prolongando, aumentando a chance de incêndios durante os ventos de Santa Ana, que podem intensificar pequenas ignições. Em janeiro, os incêndios resultaram na morte de cerca de 30 pessoas e na destruição de mais de 10.000 casas.

A pesquisa analisou as condições propensas a incêndios, utilizando modelos climáticos e dados estatísticos para demonstrar o impacto do aquecimento global. Os cientistas descobriram que as condições quentes e secas que causam incêndios ocorrem, em média, a cada 17 anos, um aumento de probabilidade de 35% em comparação a um cenário sem aquecimento. A Dra. Friederike Otto, da WWA, afirmou que os modelos climáticos corroboram as observações reais.

Além disso, a duração da temporada de incêndios aumentou em cerca de 23 dias desde 1850. As condições secas entre outubro e dezembro são agora 2,4 vezes mais prováveis do que antes do uso intensivo de combustíveis fósseis. Embora os pesquisadores sejam cautelosos ao relacionar o aumento das temperaturas à duração da temporada de incêndios, a conclusão é clara: um mundo mais quente torna os incêndios devastadores mais frequentes, e essa tendência deve se agravar com a contínua queima de combustíveis fósseis.

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