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Ártico enfrenta derretimento acelerado e pode se tornar irreconhecível até 2100

Cientistas preveem um Ártico irreconhecível até 2100, mesmo com redução de emissões. Temperaturas no Polo Norte superaram 20°C acima da média, acelerando o derretimento. Oceano Ártico pode ficar sem gelo no verão em 20 anos, impactando ecossistemas. Derretimento da Groenlândia pode elevar o nível do mar em até 20 cm até 2100. Eventos extremos no Ártico refletem a crise climática global e suas consequências.

O aquecimento global está levando a Terra a um ponto crítico, principalmente no Ártico, onde os impactos das mudanças climáticas são ainda mais intensos. (Foto: Kathryn Hansen/NASA)

O aquecimento global está levando a Terra a um ponto crítico, principalmente no Ártico, onde os impactos das mudanças climáticas são ainda mais intensos. (Foto: Kathryn Hansen/NASA)

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Cientistas divulgaram uma pesquisa alarmante sobre o futuro do Ártico, destacando que até 2100 a região pode se tornar irreconhecível devido ao aquecimento global. O estudo, publicado na revista "Science", prevê que, mesmo com o cumprimento das promessas de redução de emissões de gases de efeito estufa, a temperatura global poderá aumentar em 2,7°C até o final do século. Essa elevação resultaria em transformações drásticas, como o derretimento do gelo e o colapso de ecossistemas, afetando gravemente as comunidades locais.

Em 2024, as temperaturas globais já superaram 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o que é considerado o "limite seguro" para evitar os piores efeitos da crise climática. As Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que são as metas climáticas dos países signatários do Acordo de Paris, precisam ser mais ambiciosas, segundo ambientalistas. O estudo revela que, se a temperatura atingir 2,7°C, o Oceano Ártico poderá perder completamente sua camada de gelo durante o verão, algo que nunca ocorreu na história.

Além disso, a Groenlândia poderá experimentar um aumento significativo nas temperaturas, resultando em um derretimento de gelo até quatro vezes maior do que antes da industrialização. Isso contribuirá para o aumento do nível do mar, impactando cidades costeiras e ecossistemas marinhos. O estudo também destaca que o aquecimento no Ártico não é apenas uma crise regional, mas sim um problema global, com repercussões em economias e culturas ao redor do mundo.

Recentemente, temperaturas no Polo Norte atingiram mais de 20°C acima da média, superando o limite de derretimento do gelo. Esse fenômeno foi atribuído a um sistema de baixa pressão sobre a Islândia, que trouxe ar quente para a região. Especialistas alertam que eventos extremos de calor estão se tornando mais frequentes, e a perda de gelo marinho no Ártico é impulsionada pela emissão de CO2. Se as emissões continuarem, a previsão é que o Oceano Ártico perca sua cobertura de gelo durante o verão nas próximas duas décadas, evidenciando o impacto das atividades humanas no clima global.

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