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Engenheiro propõe elevar Veneza para combater a subida do nível do mar e a subsistência

Engenheiro propõe elevar Veneza em 30 cm injetando água em aquíferos, oferecendo 50 anos para solução permanente contra a subida do mar.

Foto de um homem em uma rua de Roma, Itália, durante um dia ensolarado. (Foto: Marco Bertorello/AFP/Getty Images)

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Venice, a famosa "cidade flutuante", enfrenta sérios desafios devido ao aumento do nível do mar e à subsistência do solo, afundando cerca de 2 milímetros por ano. O engenheiro Pietro Teatini propõe uma solução inovadora: injetar água em aquíferos profundos para elevar a cidade em até 30 centímetros. Essa técnica poderia oferecer um prazo de 50 anos para desenvolver uma solução permanente.

Teatini, professor associado de hidrologia e engenharia hidráulica na Universidade de Pádua, acredita que essa abordagem pode ser a chave para salvar Venice. Atualmente, o governo italiano investe milhões de euros em barreiras de proteção contra inundações, mas a proposta de Teatini visa elevar o leito marinho, empurrando a cidade para cima. Ele estima que essa elevação poderia proporcionar um período de respiro para a cidade, permitindo que as autoridades busquem uma solução mais drástica.

Historicamente, Venice já enfrentou desafios semelhantes, como a subsistência causada pela extração de água subterrânea na década de 1970. O sistema de barreiras MOSE, que protege a cidade de marés altas, já foi acionado mais de cem vezes desde sua estreia em 2020, muito além do previsto. Teatini propõe a perfuração de poços em um raio de dez quilômetros ao redor da cidade, injetando água salina em aquíferos a profundidades de 600 a 1.000 metros, sem contaminar os reservatórios de água doce.

A ideia é que a injeção de água não cause instabilidade. Teatini destaca que a técnica não é fracking, que envolve pressões altas e pode causar tremores. O projeto inicial de teste custaria entre 30 e 40 milhões de euros, sendo três vezes mais barato que o custo total do MOSE. Embora a proposta tenha gerado ceticismo entre alguns especialistas, Teatini acredita que é uma solução viável e urgente para preservar a cidade.

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