15 de mai 2025
Marcele Oliveira representa a juventude climática na COP30 e luta contra o racismo ambiental
Marcele Oliveira, ativista e produtora cultural, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, destacando a voz jovem nas soluções climáticas.
A produtora cultural e ativista climática Marcele Oliveira — Foto: Arquivo pessoal
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Marcele Oliveira, produtora cultural e ativista, foi escolhida como embaixadora da juventude climática na COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. A decisão foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marcele, que tem 25 anos, destaca a relevância da participação jovem nas discussões sobre a crise climática.
A trajetória de Marcele começou no transporte público, entre Realengo e Niterói, onde se envolveu na luta pelo Parque Suzana Naspolini, a última área verde de seu bairro. Atualmente, ela integra a Coalizão Clima de Mudança e lidera a organização Perifalab, que promove o programa Jovens Negociadores pelo Clima em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
Atuação na COP30
Marcele pretende abordar temas como transição energética, adaptação, mitigação e justiça climática durante a conferência. Ela afirma que sua participação visa trazer a voz de jovens que enfrentam uma visão de mundo colonizadora e destrutiva. O Campeão Climático da Juventude foi criado na COP28, em Dubai, para aumentar o envolvimento da juventude nos debates ambientais.
A ativista ressalta que a solução para a crise climática não é simples e que o sistema atual ignora a ação local e a criatividade das juventudes. "O mundo tem muito a aprender com as juventudes periféricas, ribeirinhas, indígenas e quilombolas do Brasil," afirma Marcele.
Com 154 jovens inscritos, Marcele foi uma das 24 selecionados pelo governo brasileiro. Ela já participou de conferências climáticas desde a COP no Egito, em 2022. Para Marcele, a luta contra a mudança climática é urgente e deve ser feita em escala local, com criatividade e ação.
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