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Desmatamento no Brasil cai, mas desafios persistem com aumento de queimadas e agropecuária predatória

Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2023, mas Cerrado lidera a devastação. Incêndios e perda de vegetação exigem ação urgente.

Desmatamento em área de Cerrado no oeste da Bahia (Foto: Florence GOISNARD / AFP)

Desmatamento em área de Cerrado no oeste da Bahia (Foto: Florence GOISNARD / AFP)

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Desmatamento no Brasil: Queda em 2023, mas Cerrado em Alerta

Em 2023, o desmatamento no Brasil apresentou uma queda de 32,4% em relação ao ano anterior, segundo dados do MapBiomas. Apesar desse avanço, o Cerrado se destaca como a região mais afetada, respondendo por 52,5% da área desmatada.

Os dados revelam que, no total, 652.197 hectares de vegetação foram perdidos no Cerrado, com a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) concentrando 75% do desmatamento nesse bioma. A agropecuária é responsável por 97% da perda de vegetação nativa. Na Amazônia, a área desmatada foi de 377.708 hectares, a menor nos últimos seis anos.

Aumento de Incêndios

O cenário, no entanto, é preocupante. O MapBiomas registrou um aumento de 79% nas áreas atingidas por incêndios, com a Amazônia sofrendo a maior parte, totalizando 17,9 milhões de hectares queimados. As secas, resultantes de mudanças climáticas, favorecem a propagação das queimadas.

Além disso, o desmatamento em unidades de conservação atingiu 57.930 hectares no último ano. Apesar da queda no desmatamento, a situação exige atenção contínua e políticas integradas para garantir a preservação ambiental.

Desafios e Políticas

As políticas de fiscalização e punição implementadas pelo atual governo contribuíram para a redução do desmatamento. Contudo, o desafio persiste, especialmente no combate às práticas predatórias na agropecuária. É fundamental que os governos estaduais e instituições financeiras mantenham a política de restrição de crédito rural a propriedades que desmatam.

A análise detalhada dos dados é essencial para desenvolver uma política eficaz que integre esforços da União, estados e municípios. O futuro da preservação ambiental no Brasil depende de ações coordenadas e do engajamento de todos os setores envolvidos.

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