Desmatamento de manguezal na Lagoa da Tijuca gera protesto e pede ação das autoridades

Na manhã de terça-feira, 20 de maio, o biólogo Mario Moscatelli denunciou a supressão de manguezais na Lagoa da Tijuca, localizada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A área é crucial para a nidificação de centenas de garças e a destruição da vegetação representa um crime ambiental.

Moscatelli compartilhou imagens em suas redes sociais, mostrando mangues brancos e vermelhos devastados, além de um caminhão estacionado nas proximidades. Ele expressou sua indignação: “Desmatamento de mangue. Tudo cortado. Inacreditável.” O biólogo pediu uma resposta imediata das autoridades, incluindo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

A Lagoa da Tijuca é parte de um complexo lagunar vital para o equilíbrio ecológico da cidade, funcionando como berçário para diversas espécies e contribuindo para a purificação da água e do ar. O GLOBO entrou em contato com o Inea e a Subprefeitura da Barra, mas ainda aguarda retorno.

Recentemente, Moscatelli também denunciou o despejo de lixo nas lagoas, mostrando uma embalagem de leite de mil novecentos e oitenta e quatro encontrada na Lagoa do Camorim. No mês passado, ele alertou sobre a destruição de vegetação no Parque do Cantagalo, onde uma caminhonete causou danos significativos. A empresa Smart Luz, responsável pela manutenção, admitiu a culpa e se comprometeu a replantar a área afetada.