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Cientistas descobrem novo peixe predador que habitou os mares antigos

Museu de Fósseis de Blue Beach revela Sphyragnathus tyche, novo actinopterígio que desafia teorias sobre evolução e alimentação de peixes.

Foto: Reprodução

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Recentemente, o Museu de Fósseis de Blue Beach, na Nova Escócia, anunciou a descoberta de um novo gênero e espécie de actinopterígio, denominado Sphyragnathus tyche. A identificação do fóssil, que remonta a 350 milhões de anos, desafia teorias sobre a evolução e diversificação dos peixes.

A mandíbula do Sphyragnathus, encontrada por Sonja Wood e Chris Mansky, apresenta características anatômicas que sugerem uma nova forma de alimentação. O fóssil foi coletado em um riacho, onde a equipe de pesquisa liderada pelo paleontólogo Jason Anderson investiga a evolução dos vertebrados na região. A descoberta é significativa, pois indica que os actinopterígeos podem ter se diversificado de maneiras diferentes do que se pensava anteriormente.

A mandíbula do Sphyragnathus possui uma curvatura acentuada e um arranjo distinto de dentes, diferenciando-se de espécies conhecidas do Período Devoniano, como Austelliscus ferox e Tegeolepis clarki. As adaptações observadas sugerem que esse peixe poderia perfurar suas presas, ao contrário de seus predecessores, que usavam dentes frontais para agarrar.

Implicações da Descoberta

A pesquisa em Blue Beach revela que, apesar do declínio de várias espécies no final do Devoniano, os actinopterígeos e tetrápodes sobreviveram e se adaptaram. Essa resiliência é crucial para entender a formação do mundo dos vertebrados modernos. O Sphyragnathus tyche representa uma nova etapa na evolução dos peixes, com implicações diretas sobre como esses animais se alimentavam e interagiam com o ambiente.

Os estudos em andamento buscam esclarecer se a diversificação dos actinopterígeos ocorreu por meio de novas estratégias alimentares ou de locomoção. A análise da mandíbula do Sphyragnathus sugere que a adaptação para a perfuração de presas pode ter sido um fator importante nesse processo evolutivo. A pesquisa continua, e novas descobertas podem revelar mais sobre a complexidade da evolução dos vertebrados.

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