Cyrela registra lucro de R$ 388 milhões no 2º tri, 6% abaixo do esperado
Cyrela registra lucro líquido de R$ 388 milhões no segundo trimestre de 2025, enquanto queima de caixa atinge R$ 392 milhões devido a altos desembolsos

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A Cyrela (CYRE3) reportou um lucro líquido de R$ 388 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um lucro de R$ 432 milhões. Em contrapartida, a receita líquida da construtora cresceu 13%, alcançando R$ 2,1 bilhões, conforme divulgado em seu relatório de resultados.
O CFO da Cyrela, Miguel Mickelberg, destacou que, sem considerar um evento atípico em 2024, quando a empresa registrou um lucro de R$ 60 milhões com a venda de ações da Cury, o lucro teria apresentado um crescimento de 10%. A margem bruta da companhia foi de 32,7%, ligeiramente inferior à do segundo trimestre de 2024.
Queima de Caixa e Despesas
A empresa enfrentou uma queima de caixa de R$ 392 milhões, um aumento significativo em relação aos R$ 61 milhões do mesmo período do ano anterior. Esse aumento foi atribuído a desembolsos elevados em terrenos, que totalizaram cerca de R$ 480 milhões. A Cyrela também vendeu mais imóveis em construção do que prontos, impactando o fluxo de caixa, uma vez que as vendas de imóveis prontos geram receita imediata.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 19,5%, um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Embora a participação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) não tenha sido divulgada, o segmento apresentou um desempenho positivo, representando 15% do lucro bruto.
Crescimento no VGV Lançado
A Cyrela registrou um crescimento de 176% no valor geral de vendas (VGV) lançado, totalizando R$ 2,8 bilhões com 17 empreendimentos lançados no segundo trimestre. As vendas líquidas atingiram R$ 3,2 bilhões, um aumento de 31% em relação ao ano anterior. Do total vendido, R$ 1,24 bilhão foram no segmento de alta renda, R$ 701 milhões em renda média e R$ 1,32 bilhão em baixa renda.
Analistas do BTG Pactual ressaltaram que, apesar do cenário desafiador para o setor de construção, a Cyrela se destacou como uma "clara superadora". As vendas do trimestre foram majoritariamente compostas por lançamentos e imóveis em construção, cada um representando 49% do total vendido.
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