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15 de ago 2025

Algoritmos auxiliam decisões e não substituem a inteligência humana, afirma especialista

Verónica Álvarez desenvolve algoritmos de IA no MIT que se adaptam às mudanças, focando em privacidade e ética na tecnologia móvel

Verónica Álvarez, ganhadora do prêmio Jovens Pesquisadores que é concedido pela Fundação BBVA na área de informática. (Foto: Fundação BBVA)

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Verónica Álvarez, uma matemática premiada, está desenvolvendo algoritmos de inteligência artificial (IA) no MIT que se adaptam ao longo do tempo. Seu trabalho visa melhorar a localização em redes móveis, abordando também questões de privacidade e ética na IA. Nascida em Zaragoza, Álvarez foi reconhecida com o prêmio Jovens Investigadores da Fundação BBVA, refletindo sua trajetória em dados e modelos estatísticos.

Os algoritmos, assim como camaleões, precisam se ajustar às mudanças nos padrões de consumo e preferências dos usuários. "Os algoritmos são tão bons quanto sua capacidade de se adaptar ao mundo", afirma Álvarez. Durante sua pesquisa posdoctoral, ela busca criar algoritmos que não apenas funcionem no presente, mas que também aprendam e evoluam com o tempo.

Antes de sua experiência no MIT, Álvarez trabalhou no Centro Vasco de Matemáticas Aplicadas, onde desenvolveu uma ferramenta de previsão de demanda elétrica. Essa ferramenta, que se adapta a mudanças nos hábitos de consumo, exemplifica a lógica camaleônica que guia sua pesquisa atual. "Utilizamos técnicas matemáticas para modelar comportamentos e padrões observáveis," explica.

Desafios e Oportunidades

A pesquisadora destaca a importância de abordar os sesgos nos algoritmos, especialmente em áreas que impactam decisões sobre pessoas. Ela menciona a necessidade de iniciativas como Fairness in Machine Learning, que busca mitigar esses problemas. Atualmente, Álvarez está focada em desenvolver algoritmos para localizar dispositivos e pessoas em ambientes como fábricas, utilizando múltiplas fontes de sinal, como Wi-Fi.

A privacidade dos dados é uma preocupação constante. "Utilizamos dados anonimizados de repositórios públicos para testar algoritmos," afirma. Álvarez acredita que a regulamentação da IA, como as novas legislações na Europa, é essencial para garantir um desenvolvimento ético e responsável.

Futuro da Inteligência Artificial

A pesquisadora vê um futuro promissor para a IA, que pode melhorar a qualidade de vida em diversas áreas, desde a medicina personalizada até o cotidiano. "A IA é um avanço maravilhoso se utilizada corretamente," conclui. No entanto, ela expressa preocupação com as desigualdades que podem surgir entre países com diferentes níveis de acesso à tecnologia.

Atualmente nos Estados Unidos, Álvarez observa diferenças nas condições de pesquisa em comparação à Espanha, onde muitos pesquisadores enfrentam instabilidade. Apesar disso, ela planeja retornar à sua terra natal após completar sua pesquisa no MIT, sentindo falta da cultura e das pessoas de seu país.

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