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16 de ago 2025

Especialista alerta sobre a exploração sexual infantil e suas múltiplas facetas

Catarina Fugulin destaca a urgência do PL 2628 para proteger crianças na internet após prisão de influenciador por exploração sexual

O influenciador digital Hytalo Santos e o marido dele, Israel Nata Vicente - conhecido como Euro -, foram presos. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

O influenciador digital Hytalo Santos e o marido dele, Israel Nata Vicente - conhecido como Euro -, foram presos. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

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Após a prisão do influenciador Hytalo Santos, a advogada Catarina Fugulin defende a aprovação do PL 2628, que visa estabelecer regras para plataformas digitais e aprimorar a supervisão parental, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes na internet. A proposta surge em um contexto de crescente preocupação com a exploração sexual infantojuvenil online.

Fugulin, que atua na área de Políticas Públicas do Movimento Desconecta, enfatiza que é essencial reformar a legislação para garantir a segurança dos menores nas redes sociais. O PL 2628, proposto pelo senador Alessandro Vieira, exige que as empresas adotem medidas para prevenir práticas como bullying e exploração sexual, além de estabelecer padrões de uso que evitem vícios e transtornos.

Recentemente, o influenciador Felca destacou em um vídeo a "adultização" de menores, um fenômeno que atrai pedófilos nas redes. Ele apontou que os algoritmos das plataformas facilitam a disseminação de conteúdos prejudiciais. Fugulin comentou que a prisão de Hytalo é um passo positivo, mas que muitos outros casos semelhantes ainda precisam ser investigados e responsabilizados.

Necessidade de Supervisão

A advogada ressalta que a falta de legislação adequada dificulta a atuação de juízes e policiais em casos de crimes graves, como o abuso infantil. A proposta do PL 2628 inclui a criação de contas de crianças conectadas a adultos, facilitando a supervisão e tornando o ambiente digital mais seguro. Além disso, a lei pretende simplificar as ferramentas de supervisão parental, que atualmente são complexas e pouco acessíveis.

Fugulin também critica a ausência de um representante legal para plataformas menores, como o Discord, que operam sem regulamentação adequada no Brasil. O PL 2628 busca garantir que todas as empresas que atuam no país tenham um responsável legal e que sigam normas de proteção à infância.

Atualização do ECA

O projeto de lei é visto como uma atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que não contempla as novas realidades da comunicação digital. Fugulin destaca que o PL não visa censura, mas sim a proteção dos menores, permitindo que o judiciário e as autoridades policiais atuem de forma mais eficaz.

A conscientização sobre o uso seguro da internet é fundamental. A advogada sugere que a educação midiática deve ser incorporada ao currículo escolar, preparando os alunos para um consumo crítico de conteúdo online. A proposta do PL 2628 é um passo importante para garantir um ambiente digital mais seguro para as crianças e adolescentes no Brasil.

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