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Mudanças na Meta geram incertezas sobre o futuro da Educação Midiática

Mark Zuckerberg anunciou mudanças nas políticas de moderação da Meta, gerando inquietação. Educadores questionam a eficácia da Educação Midiática em meio à desinformação. A educação é vista como motor essencial para um futuro crítico e consciente. A obra de Fernando Savater reforça a importância de educar para melhorar a humanidade. Letícia Cesarino destaca que tecnologias não criam realidades, mas refletem transformações sociais.

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A recente mudança nas políticas de moderação da Meta, anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg, gerou um intenso debate entre educadores e jornalistas sobre a eficácia da Educação Midiática. Com a sensação de que as plataformas digitais se tornaram um espaço caótico, muitos questionam a utilidade de educar para a checagem de notícias, uma vez que a distinção entre o verdadeiro e o falso se torna cada vez mais difícil. A ideia de que a educação pode ser um motor de evolução da humanidade é desafiada, levando alguns a considerar o boicote às redes sociais e a busca por alternativas fora do ambiente digital.

Refletindo sobre o papel da educação, o filósofo espanhol Fernando Savater, em seu livro “O valor de educar”, destaca a importância de acreditar na capacidade humana de aprender e melhorar. Para Savater, “educar é crer na perfectibilidade humana”, enfatizando que a educação é um ato valioso e necessário, mesmo em tempos de incerteza. A Educação Midiática é vista como uma ferramenta essencial para enfrentar os desafios do mundo digital, promovendo um uso mais consciente e saudável das tecnologias.

A professora Letícia Cesarino, em sua obra “O mundo do avesso – Verdade e política na era digital”, também oferece uma perspectiva otimista, afirmando que as transformações atuais não são inéditas, mas sim evoluções de fenômenos já existentes. “Nenhuma tecnologia jamais foi capaz de inventar realidades”, escreve Cesarino, ressaltando que a educação para a compreensão das mídias é libertadora e fundamental para a resistência e resiliência diante das adversidades.

Por fim, a mensagem central é um convite à continuidade da educação como um ato coletivo e transformador. “O mais importante é sermos capazes de libertar o futuro”, afirma o educador Antônio Nóvoa, reforçando a responsabilidade de ampliar as possibilidades para as novas gerações. A Educação Midiática, portanto, não apenas prepara os jovens para o mundo digital, mas também os capacita a enfrentar desafios com ética e espírito crítico, promovendo um futuro mais consciente e informado.

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