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Silêncio e reflexão marcam o 80º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau

No dia 27 de janeiro de 2025, líderes mundiais se reunirão em Auschwitz para o 80º aniversário da libertação do campo. O evento ocorre em meio a um aumento alarmante de antissemitismo na Europa, com mais de 400% de incidentes desde outubro de 2023. Aproximadamente 1,1 milhão de pessoas, principalmente judeus, foram assassinadas em Auschwitz, um símbolo do Holocausto. A cerimônia contará com a presença de sobreviventes e líderes como o rei Charles e o chanceler Olaf Scholz. O Dia Internacional da Memória do Holocausto, em 27 de janeiro, é uma data de reflexão sobre os horrores do passado e suas repercussões atuais.

Um homem passa pelo portão ''Arbeit Macht Frei'' (O Trabalho Liberta) no Memorial e Museu Auschwitz-Birkenau, um antigo campo de concentração e extermínio nazista alemão, em Oswiecim, Polônia, quinta-feira, 23 de janeiro de 2025. (Foto: Oded Balilty/AP)

Um homem passa pelo portão ''Arbeit Macht Frei'' (O Trabalho Liberta) no Memorial e Museu Auschwitz-Birkenau, um antigo campo de concentração e extermínio nazista alemão, em Oswiecim, Polônia, quinta-feira, 23 de janeiro de 2025. (Foto: Oded Balilty/AP)

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Silêncio domina o local de Auschwitz-Birkenau, onde visitantes de diversas partes do mundo se reúnem para homenagear as vítimas do Holocausto e aprender sobre a história do campo. A data de 27 de janeiro de 1945 marca a libertação do campo pelos soldados soviéticos, e neste ano, o mundo celebra o 80º aniversário desse evento. Estruturas como os barracos, as câmaras de gás e os crematórios permanecem como testemunhos do horror, cercadas por cercas de arame farpado que ainda preservam a aparência de épocas de guerra.

Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 1,1 milhão de pessoas foram assassinadas em Auschwitz, a maioria delas judias. Os prisioneiros eram transportados em condições desumanas, e muitos eram selecionados para a morte imediata ao chegarem. As trilhas de trem que levavam ao campo ainda existem, servindo como lembretes do caráter industrial do extermínio. O campo foi escolhido pela sua localização central na Europa, facilitando o transporte de vítimas de diversos países.

Na cerimônia de segunda-feira, líderes mundiais, incluindo o rei Charles da Grã-Bretanha e o presidente francês Emmanuel Macron, estarão presentes. Todos os sobreviventes do campo foram convidados a participar, podendo levar um acompanhante. Um dos símbolos do evento será um vagão de carga, dedicado à memória dos aproximadamente 420 mil judeus húngaros deportados para Auschwitz entre maio e julho de 1944.

O Dia Internacional da Memória do Holocausto, estabelecido pela ONU em 2005, é uma oportunidade para reflexão global, especialmente em um contexto de crescente antissemitismo na Europa. Desde o início do conflito no Oriente Médio, incidentes antissemitas aumentaram em mais de 400%, segundo uma pesquisa da Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais. A diretora da FRA, Sirpa Rautio, destacou que a situação atual limita a capacidade dos judeus de viverem com segurança e dignidade.

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