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Caçador de desaparecidos revela os desafios e avanços em sua missão em São Paulo

Darko Hunter lidera a Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos em SP. Em 2024, 78,3 mil pessoas desapareceram no Brasil; SP localizou 14,7 mil. A "TV Minuto" exibe fotos de desaparecidos, ajudando na localização. Hunter destaca a falta de integração de dados entre estados para buscas. Prioridade é dada a crianças e idosos, com métodos modernos de localização.

Darko Hunter, diretor da Divisão de Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) (Foto: Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC))

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As fotos de pessoas desaparecidas exibidas nos televisores do metrô de São Paulo têm se tornado uma presença constante nas viagens diárias dos usuários. Essas imagens são veiculadas pela TV Minuto, com o apoio da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos, vinculada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). O diretor da divisão, Darko Vieira Cristiano, conhecido como Darko Hunter, possui uma trajetória de 18 anos na busca por desaparecidos, iniciando sua atuação como voluntário em uma ONG.

Darko destaca que, no início de sua carreira, não havia tecnologia como celulares, e ele utilizava listas telefônicas e faxes para comunicar-se com hospitais. Atualmente, a equipe utiliza WhatsApp para agilizar a comunicação e o compartilhamento de informações. A divisão atua em três frentes: busca por desaparecidos, localização de familiares após perda de contato e identificação de óbitos não comunicados. Darko enfatiza que a prioridade é sempre o desaparecimento recente, especialmente de idosos.

A equipe de Darko realiza um trabalho minucioso, que inclui o uso de inteligência artificial para melhorar fotos e o cruzamento de dados com o sistema Smart Sampa da Prefeitura. Eles também colaboram com a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) para verificar identidades de pessoas encontradas. Darko menciona a falta de integração de dados entre estados, o que dificulta a busca por desaparecidos em diferentes regiões do Brasil.

Os dados da SMDHC indicam que a maioria dos desaparecidos em São Paulo são homens entre 18 e 60 anos, com fatores como conflitos familiares e dependência química sendo comuns. Em 2024, o Brasil registrou 78,3 mil desaparecimentos, com 51,8 mil pessoas encontradas, sendo São Paulo responsável por 14,7 mil localizações. Darko ressalta que não é necessário esperar 24 horas para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) e que a criação de um B.O. de aparecimento é fundamental para melhorar as estatísticas e o controle de casos.

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