29 de abr 2025
Mais de 72 mil migrantes morreram ou desapareceram em rotas perigosas na última década
Mais de 72 mil migrantes morreram ou desapareceram em rotas globais na última década, com 2024 registrando o maior número até agora.
Migrantes cuidam de um bebê recém-nascido logo após o parto enquanto sua mãe descansa dentro de um bote com sessenta pessoas que foram resgatadas na sequência da ilha de Lanzarote, nas Ilhas Canárias, Espanha, na segunda-feira (6). (Foto: Salvamento Marítimo da Espanha via Reuters)
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Mais de 72 mil mortes e desaparecimentos de migrantes foram registrados em rotas migratórias ao redor do mundo na última década, conforme informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 29 de abril de 2025. O relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM) destaca que, em 2024, o número de mortes atingiu um recorde, com pelo menos 8.938 casos.
Cerca de 75% das mortes e desaparecimentos ocorreram devido a conflitos, desastres e crises humanitárias. A OIM revelou que mais de 52 mil pessoas perderam a vida enquanto tentavam escapar de 40 países onde a ONU atua com planos de resposta a crises. Entre os migrantes mortos, um a cada quatro era afegão, rohingya ou sírio.
Rota do Mediterrâneo
O Mediterrâneo central continua sendo a rota mais letal, com quase 25 mil desaparecidos nos últimos dez anos. Mais de 12 mil mortes ocorreram após a partida de migrantes da Líbia. Além disso, muitos desapareceram ao cruzar o deserto do Saara.
O relatório também aponta que mais de 5 mil pessoas morreram tentando deixar o Afeganistão, especialmente após a retomada do poder pelos talibãs em 2021. A minoria rohingya de Mianmar também foi severamente afetada, com cerca de 3,2 mil mortes registradas em naufrágios ao tentar chegar a Bangladesh.
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