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Deslocamentos forçados devem aumentar em 2025, alerta Conselho Dinamarquês para os Refugiados

A ONG DRC estima que 6,7 milhões de pessoas serão deslocadas em dois anos. Em 2025, haverá um aumento alarmante de 4,2 milhões de deslocados. Conflitos no Sudão e Mianmar são os principais responsáveis pelo aumento. A secretária geral, Charlotte Slente, critica cortes na ajuda internacional. A situação é considerada um "fracasso moral" diante da crise humanitária.

Palestinos deslocados de abrigos em Beit Hanoun cruzam a estrada principal de Salaheddine para Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, após ordens de evacuação do exército israelense em 12 de novembro de 2024. (Foto: OMAR AL-QATTAA/AFP)

Palestinos deslocados de abrigos em Beit Hanoun cruzam a estrada principal de Salaheddine para Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, após ordens de evacuação do exército israelense em 12 de novembro de 2024. (Foto: OMAR AL-QATTAA/AFP)

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A ONG Conselho Dinamarquês para os Refugiados (DRC) alerta que 6,7 milhões de pessoas serão forçadas a deixar suas casas nos próximos dois anos devido a guerras, violência, perseguições e mudanças climáticas. A previsão indica que 4,2 milhões desses deslocamentos ocorrerão em 2025, representando um "avanço desconcertante". Atualmente, o número de deslocados forçados é de 122,6 milhões, com estimativas de mais 2,5 milhões em 2026.

A maior parte dos novos deslocados está relacionada a guerras civis no Sudão e em Mianmar. Além desses países, Afeganistão, Venezuela, Síria, Iêmen e República Democrática do Congo também enfrentarão um aumento no número de pessoas deslocadas, impulsionado por conflitos, instabilidade socioeconômica e mudanças climáticas.

Charlotte Slente, secretária-geral do DRC, enfatiza que a deterioração da situação coincide com cortes significativos na ajuda internacional de países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. Ela critica a falta de compromisso dos principais doadores, afirmando que "deixam milhões de pessoas em sofrimento", caracterizando a situação como um "fracasso moral".

Essas previsões destacam a urgência da crise humanitária, que se agrava em um contexto de crescente desamparo para milhões de pessoas ao redor do mundo.

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