09 de abr 2025
Militares israelenses matam 15 trabalhadores humanitários em Gaza, destacando a violência contra socorristas
Militares israelenses mataram 15 trabalhadores humanitários em Gaza, elevando o total de mortes no setor para 382 em 2024.
Reprodução/Youtube - Arte/Nexo Jornal/Lucas Neopmann
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Militares da 14ª Brigada Blindada das Forças de Defesa de Israel (IDF) mataram pelo menos quinze trabalhadores humanitários em Tel Sultan, próximo a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no dia 23 de março. Os corpos foram encontrados em uma vala comum uma semana depois do ataque. Este incidente ressalta a crescente violência contra o pessoal humanitário, que já contabiliza 382 mortes em 2024.
Entre os mortos, estavam oito membros do Crescente Vermelho Palestino, seis da Defesa Civil e um da Agência da ONU para Refugiados da Palestina (UNRWA). Em comparação, em 2022, o número de trabalhadores humanitários mortos foi de 118. Nos primeiros quatro meses de 2025, já foram registrados 67 mortos, 37 feridos e 10 sequestrados.
As leis internacionais proíbem ataques a pessoal e instalações de saúde identificados com os emblemas da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Essas normas, estabelecidas nas Quatro Convenções de Genebra de 1949 e seus Protocolos Adicionais, garantem proteção a grupos de socorro e serviços de saúde, independentemente de sua afiliação.
O fato de uma ambulância estar em serviço ou um hospital abrigar combatentes feridos não os torna alvos legítimos. A proteção a esses serviços é essencial para garantir a assistência humanitária em conflitos armados, que deve ser respeitada por todas as partes envolvidas.
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