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Minerva Foods enfrenta nova ação judicial por danos causados pelo naufrágio do Haidar

A nova ação judicial na Inglaterra busca £ 108 milhões para 18 mil pessoas afetadas pelo naufrágio do navio Haidar em 2015.

Navio Haidar parcialmente submerso no Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), em julho de 2023; embarcação afundou com mais de 4.900 bois em 2015. (Foto: Escritório de advocacia Pogust Goodhead)

Navio Haidar parcialmente submerso no Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), em julho de 2023; embarcação afundou com mais de 4.900 bois em 2015. (Foto: Escritório de advocacia Pogust Goodhead)

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Quase dez anos após o naufrágio do navio Haidar no rio Pará, uma nova ação judicial busca indenização de £ 108 milhões (cerca de R$ 810 milhões) para 18 mil pessoas afetadas. O acidente, ocorrido em 6 de outubro de 2015, resultou na morte de mais de 4.900 bois e impactou comunidades pesqueiras locais.

O naufrágio do Haidar, que ainda permanece submerso no Porto de Vila do Conde, causou danos diretos a cerca de 5.000 pescadores em diversas ilhas da região. Um relatório de 2016 indicou a presença de óleo diesel e carcaças de bois em rios e praias, evidenciando o impacto ambiental do acidente. Em 2018, um acordo de indenização de R$ 10,65 milhões foi firmado, mas a situação continua a gerar descontentamento.

A nova ação foi movida na Justiça inglesa e inclui 10 mil pescadores artesanais, 6 mil pescadores comerciais, 1 mil pessoas não ligadas à pesca e 1 mil crianças. O escritório de advocacia Pogust Goodhead, responsável pela ação, afirma que os danos abrangem tanto prejuízos financeiros quanto morais, afetando ribeirinhos e quilombolas que dependem da pesca.

A Minerva Foods, responsável pela carga, declarou que a responsabilidade pela carga após o embarque é da empresa de transporte marítimo. A empresa também ressaltou que já pagou os R$ 5 milhões acordados e que não é parte em ações no exterior. A Companhia Docas do Pará (CDP) afirmou que a retirada do navio é sua responsabilidade e que já propôs uma ação de indenização contra a Minerva em 2023.

O governo do Pará reiterou que a responsabilidade pela retirada do navio é da autoridade portuária. A situação permanece sem solução, enquanto a região se prepara para a COP30, que discutirá a importância da Amazônia e o impacto das atividades econômicas na região.

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