Eduardo Bolsonaro discute sanções dos EUA com Gilmar Mendes e Alcolumbre
Eduardo Bolsonaro pressiona por sanções dos EUA ao STF e mira em Gilmar Mendes e Davi Alcolumbre durante reuniões em Washington

Gilmar Mendes e Davi Alcolumbre (Foto: Montagem O GLOBO)
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Eduardo Bolsonaro (PL-SP) intensifica sua campanha para que os Estados Unidos imponham sanções ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes. A pressão ocorre em meio ao julgamento de seu pai, Jair Bolsonaro, acusado de tentar um golpe de Estado.
Aliados de Eduardo acreditam que Gilmar Mendes, decano do STF, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, podem ser os próximos alvos das sanções. O deputado se reunirá em Washington na próxima quarta-feira, 13, para discutir essas questões. A avaliação do grupo é que Mendes deve ser punido por não ter isolado Moraes e por ajudar a blindá-lo. Alcolumbre, por sua vez, é visto como alvo devido à sua negativa em abrir um processo de impeachment contra Moraes, mesmo com 41 assinaturas de senadores da oposição.
Reuniões em Washington
Durante suas reuniões, Eduardo Bolsonaro pretende abordar a possibilidade de sanções adicionais, que podem incluir a revogação de vistos a autoridades brasileiras. Ele já havia solicitado, em entrevista ao Financial Times, que os EUA aumentem as sanções contra o STF, afirmando que Moraes "queimou todas as suas opções".
Gilmar Mendes, em conversas recentes, reconheceu excessos nas decisões de Moraes, mas reafirmou seu apoio ao colega. Eduardo também trabalhou para excluir Mendes e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, das sanções financeiras impostas pela Lei Magnitsky, buscando dar tempo para que reconsiderem suas posições sobre o ex-presidente e a anistia.
Tensão e Retaliações
A Embaixada dos EUA no Brasil já sinalizou a possibilidade de retaliações a aliados de Moraes, aumentando a tensão entre os envolvidos. Eduardo Bolsonaro está ciente das repercussões negativas de sua campanha, mas defende que suas ações visam "salvar a democracia". Ele também planeja levar o tema das sanções à atenção de parlamentares europeus, buscando apoio internacional.
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