Governo propõe suspensão de redes sociais que não removem conteúdos ilegais
Governo Lula propõe suspensão de redes sociais por conteúdos ilícitos, sem necessidade de decisão judicial, visando proteção digital e combate a fraudes

Vídeo sobre adultização do influenciador Felca teve quase 34 milhões de visualizações no YouTube (Foto: Reprodução/Youtube/Felcaseita)
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O governo federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está prestes a enviar ao Congresso um novo projeto de lei que visa regulamentar as plataformas digitais. A proposta, que deve ser apresentada nos próximos dias, inclui a suspensão de redes sociais que não removerem conteúdos ilícitos, com um bloqueio de até 30 dias sem a necessidade de decisão judicial.
A medida será executada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que atuará como órgão regulador e fiscalizador das plataformas. O foco principal do projeto é a proteção dos usuários contra crimes, fraudes e conteúdos que possam prejudicar crianças e adolescentes. O combate às fake news, embora importante, ficou em segundo plano nesta proposta.
Detalhes da Proposta
O texto do projeto estabelece que a suspensão poderá ser aplicada após notificações não atendidas pela plataforma. O bloqueio inicial será de 30 dias, podendo ser prorrogado, mas apenas com autorização judicial. A proposta foi discutida em uma reunião no Palácio do Planalto, onde Lula decidiu pela suspensão sem a necessidade de autorização judicial, buscando um consenso entre os ministros envolvidos.
Além disso, o governo está atento ao contexto político e à repercussão de eventos recentes, como o vídeo do influenciador Felca, que gerou discussões sobre a proteção infantil nas redes. O governo também aguarda a votação de um projeto de lei do senador Alessandro Vieira, que aborda a "adultização" de crianças nas plataformas digitais, antes de enviar sua proposta ao Congresso.
Desafios e Expectativas
A regulamentação das big techs é uma prioridade para o governo desde o início do mandato, especialmente após a imposição de sobretaxas pelos Estados Unidos. O projeto busca garantir a integridade das informações e a proteção dos direitos dos cidadãos no ambiente digital. No entanto, o tema é considerado delicado devido ao lobby das big techs no Legislativo e à mobilização de grupos contrários à proposta.
O governo ainda não definiu se enviará simultaneamente um projeto que trata da regulação econômica das redes, com medidas antitruste. A decisão dependerá de negociações com os presidentes da Câmara e do Senado. A expectativa é que a proposta seja enviada ao Congresso na próxima semana, caso as articulações políticas sejam bem-sucedidas.
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