Direita se destaca nas eleições bolivianas e garante dois candidatos no segundo turno
Rodrigo Paz e Jorge Quiroga disputam segundo turno em meio à crise econômica e descontentamento popular com o governo do MAS

Candidatos à presidência da Bolívia Rodrigo Paz (à esq.) e Jorge 'Tuto' Quiroga (à dir.) (Foto: AFP)
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O primeiro turno das eleições presidenciais na Bolívia, realizado no último domingo, resultou na avança de Rodrigo Paz e Jorge "Tuto" Quiroga para o segundo turno, marcado para 19 de outubro. Esta é a primeira vez em 20 anos que a esquerda, representada pelo Movimento ao Socialismo (MAS), não terá um candidato forte na disputa. Paz, do Partido Democrata Cristão, obteve 32,2% dos votos, enquanto Quiroga, da Aliança Livre, ficou com 26,8%. O voto nulo, incentivado por Evo Morales, alcançou 19%.
A votação ocorreu em meio a uma grave crise econômica, com inflação em torno de 25% e escassez de combustíveis. A insatisfação popular com o governo do MAS, que está no poder desde 2005, foi um fator crucial para a mudança no cenário político. O atual presidente, Luis Arce, decidiu não concorrer à reeleição, apoiando seu ex-ministro do Interior, Eduardo del Castillo, que obteve apenas 3,2% dos votos.
Contexto Eleitoral
Rodrigo Paz, que começou a campanha com apenas 3% nas intenções de voto, surpreendeu ao liderar a votação. Ele promete um governo focado na estabilização econômica e na atração de investimentos. Quiroga, ex-presidente entre 2001 e 2002, defende cortes nos gastos públicos e uma reaproximação com os Estados Unidos. Ambos os candidatos buscam romper com a polarização que caracterizou os últimos anos.
A eleição também foi marcada por incidentes de violência, como o ataque ao candidato de esquerda Andrónico Rodríguez, que foi agredido após votar. A situação reflete a polarização em torno de Morales, que, barrado de concorrer, questionou a legitimidade do pleito e pediu apoio ao voto nulo.
Desdobramentos Futuros
Com mais de 7,9 milhões de eleitores convocados, a próxima fase da campanha será decisiva. O novo presidente assumirá o cargo em 8 de novembro e enfrentará desafios significativos, incluindo a exploração de lítio e a formação de alianças no Parlamento. A crise econômica e a necessidade de reformas serão temas centrais na disputa entre Paz e Quiroga.
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