Bolivianos votam em eleição marcada por críticas à legitimidade do processo eleitoral
Bolivianos enfrentam crise política e econômica nas eleições, enquanto Evo Morales promove voto nulo em meio à polarização crescente

Evo Morales, ex-presidente da Bolívia (Foto: David Flores/AFP)
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Os bolivianos foram às urnas neste domingo, 17 de setembro, para escolher o novo presidente, vice-presidente e parlamentares em meio a uma grave crise econômica e política. Samuel Doria Medina, empresário de centro-direita, e Jorge Quiroga, ex-presidente, lideram as pesquisas, mas ambos enfrentam um cenário de incertezas.
Com mais de 7,9 milhões de eleitores convocados, a votação ocorre em um contexto de polarização, onde o ex-presidente Evo Morales critica a legitimidade do pleito e promove o voto nulo. Ele, que não pode concorrer a um quarto mandato devido a uma decisão do Tribunal Constitucional, afirmou que o voto nulo será o verdadeiro vencedor, refletindo a insatisfação com as opções disponíveis.
O Movimento ao Socialismo (MAS), partido que dominou a política boliviana por duas décadas sob a liderança de Morales, apresenta-se fragmentado. Eduardo del Castillo e Andrónico Rodríguez são candidatos do MAS, mas estão distantes das primeiras colocações nas pesquisas, indicando um possível esgotamento da esquerda no país.
Crise Econômica e Desafios
A Bolívia enfrenta uma inflação anual de 24,9%, a mais alta desde 2008, além de escassez de combustíveis e produtos básicos. O clima eleitoral é tenso, com relatos de confrontos e ataques a candidatos. A divisão entre Morales e o atual presidente Luis Arce tem minado a força do MAS, que já não conta com o mesmo apoio popular.
Doria Medina e Quiroga, ambos com cerca de 20% das intenções de voto, prometem mudanças significativas na economia, desafiando o modelo implantado pelo MAS. A possibilidade de um segundo turno em 19 de outubro se torna cada vez mais real, caso nenhum candidato consiga mais de 50% dos votos válidos.
Expectativas e Futuro Político
A votação ocorre em um ambiente de incerteza, onde a falta de propostas concretas para resolver a crise econômica é evidente. A cientista política Daniela Osorio Michel destaca que a demanda social vai além de uma simples troca de ideologias, buscando uma retomada da estabilidade no país. O resultado das eleições poderá redefinir o futuro político e econômico da Bolívia, que vive um momento crítico.
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